domingo, 26 de agosto de 2012

Processo seletivo: como se destacar na multidão



Com processos seletivos cada vez mais acirrados, os candidatos precisam de mais dedicação para serem contratados.

Atualmente os processos seletivos estão cada vez mais elaborados e complexos, exigindo do candidato maior desenvoltura para um leque de atividades e etapas cansativas, na maioria das vezes sem resposta, mesmo que seja negativa.

Hoje os processos seletivos reúnem diversas pessoas, com diferentes perfis, currículos e experiências. Com o aumento da concorrência no mercado de trabalho, a questão que mais aflige os candidatos é como se destacar no meio de tantos.

Quando um processo seletivo é aberto, na maioria das vezes o primeiro contato acontece pelo envio do currículo, sendo esse o momento que pode definir a participação ou não do candidato. Por isso, considere que o documento enviado despertará ou não o interesse do selecionador para o próximo passo.

O Curriculum Vitae (CV) deve ser sucinto, atraente, bem feito, com bom conteúdo e sem erros gramaticais. O diferencial de cada profissional começa desde a escolha do curso e da instituição. Portanto, pesquise o mercado, compare as grades curriculares e avalie quais são os melhores cursos disponíveis para a área que deseja atuar. Considere também o conceito da escola perante as empresas.

De maneira geral, o mercado valoriza além da boa formação, o exercício de atividades complementares que enriquecem o CV e acrescentam características importantes para o desenvolvimento de habilidades pessoais e que mostram ao selecionador competências como: determinação, comprometimento e facilidade de trabalhar em time, por exemplo.

Alguns exemplos destas atividades são: cursos de línguas, aprimoramento em informática, atividades esportivas ou corporais, trabalhos voluntários ou sociais e outras atividades que possam auxiliar no desenvolvimento físico, psicológico e técnico do candidato.

E a pergunta que não quer calar… Como se comportar numa entrevista? É importante ter a clareza que participar de entrevistas e dinâmicas de grupo exige saber lidar com o nervosismo, por isso, recomendo o ensaio com algum amigo ou familiar confiável e que possa lhe dar feedbacks construtivos e verdadeiros. Com toda certeza, ajudará muito na hora de ficar frente a frente com o entrevistador. Para adquirir mais segurança pesquise sobre a empresa, o ramo em que atua e a função que irá realizar, enfim, se prepare para o evento. Atuando também como um importante diferencial perante aqueles que não fizeram essa lição de casa, mostrando que o candidato está ali para valer e se dedica verdadeiramente na conquista da vaga desejada.

Outro momento significativo já conta com a presença física, seja em entrevista ou dinâmica de grupo. Nesse caso, a regra número um é ser sincero e verdadeiro e nunca fingir ser o que não é. Vale ressaltar que a boa apresentação é fundamental, afinal a primeira impressão é a que fica e nem sempre temos uma segunda chance. Por isso, se vista adequadamente, com cores neutras, sem extravagâncias e exageros. Apresente iniciativa e seja criativo sem forçar uma situação, pois a performance teatral será percebida.

E após a entrevista, o que acontece? Algumas empresas agregam outras fases ao processo seletivo, podendo ser outras entrevistas com pessoas-chave da área e até gestores de filiais e unidades no exterior, além de dinâmicas. Portanto, esteja preparado para a maratona, com energia e disposição. Valendo as dicas: fique calmo e seja você mesmo, sempre!

Sendo contratado, pense que você se destacou entre os candidatos e apresenta o perfil que a empresa busca. Se prepare para a nova fase que se abre a sua frente, com muitos desafios e necessidade de adaptação ao ambiente e pessoas que farão parte do seu novo cotidiano.

Seja feliz, se realize e tenha seu comportamento alinhado aos seus pensamentos e emoções. Assim, você estará aberto ao novo e pronto para vivenciar as mudanças que estão apenas começando.


Fonte: Administradores.com

domingo, 19 de agosto de 2012

7 dicas para evitar a frustração no trabalho


Segundo a psicóloga e fundadora da Innovation Coaching Center, Marie-Josette Brauer, podemos definir a frustração como a diferença que existe entre os esforços feitos e a recompensa. Veja as dicas a seguir.


Valorize a convivência com os amigos
Sabemos que os papos, as confidências, as trocas de pequenas informações entre colegas ou até mesmo com o chefe podem ter uma ótima influência em você e até impedir, às vezes, uma situação de estresse.

Não abdique de seus desafios
Abandonar um desafio no meio e não concluí-lo é outra maneira de você se sentir frustrada. Pense em quantos projetos foram começados e abandonados por nervosismo ou impaciência, ou ainda porque pareciam difíceis demais. Faça uma lista deles. 
Calcule o sentimento de decepção e de perda gerado pela sua impaciência. Olhe novamente a lista. Escolha um dos projetos e tome a firme decisão de realizá-lo. A partir desse momento, tome algumas decisões: avalie bem a relação entre o investimento e o resultado. Se decidir que o resultado vale o investimento não abandone.


Autoconfiança é importante e necessária
Além do resultado evidente ao se abandonar um projeto, há um efeito secundário terrível: a perda de confiança em si mesma. Se abandonarmos uma vez, na próxima vez em que vamos começar um novo projeto não vamos ter a autoconfiança necessária para levá-lo a cabo.
Faça então uma lista dos projetos que você já imaginou, porém nem começou porque não acreditou que fosse capaz de realizá-los. Dá para notar-se como você acredita pouco em si mesmo e começou a aceitar a ideia autodestrutiva que 'tudo bem de ser medíocre'. A partir deste momento, tome a decisão de avaliar cada projeto, considerando a energia, o tempo e o esforço necessários para poder decidir se é um objetivo realista ou não. Caso seja perfeitamente realista, não o abandone. Vá firme e construa novamente sua autoconfiança, sua autoestima.


Gere sentimentos de realização
A frustração também pode vir ao percebermos que não somos tão rápidos quanto gostaríamos. É importante nesse momento avaliar o que já foi realizado, mesmo que seja microscópico. 

O sentimento de realização gera uma boa autoimagem. 
Se o projeto for extenso, divida-o em pequenos pedaços perfeitamente acessíveis, por exemplo: vou trabalhar mais cinco minutos ou vou digitar mais cinco linhas. A frustração quase desaparece em doses tão pequenas.


Distingue do que você espera e o que provavelmente vai acontecer
Será que podemos imaginar uma vida inteira sem frustrações? Provavelmente não. A chave é você fazer a distinção entre 'o que espero que aconteça' e 'o que vai provavelmente acontecer'.


Nocauteie a sensação de frustração
Ser capaz de suportar a frustração é uma bela maneira de confrontá-la e de usá-la. Temos um imenso prazerquando conseguimos vencer a sensação de frustração e realizar o projeto.


Mais segurança significa mais força
Há dois tipos de problemas: aqueles que você sabe que vai poder resolver e aqueles que você tem dúvida do resultado. É claro que os problemas do primeiro tipo são mais fáceis de enfrentar. Quanto mais seguro você estiver, mais força vai ter para combater a frustração. Muitas pessoas realizaram coisas incríveis porque ninguém lhes disse que era 'impossível'.

Fonte: estilo.br.msn.com






sábado, 18 de agosto de 2012

7 carreiras com horários malucos



Expedientes atípicos

São Paulo – É sexta-feira começar para muitos profissionais por aí iniciarem uma espécie de contagem regressiva coletiva para o fim de semana. Mas, Brasil afora, muita gente raramente irá participar deste tipo de movimento.Em algumas profissões, a ideia de sábado e domingo como sinônimo de dias de folga é ficção ou história de um reino muito, muito distante. Horário comercial então? Nem pensar.
Para manter a segurança do tráfego aéreo, garantir a defesa de suspeitos de crimes ou as turbinas da extração de petróleo funcionando, muitos profissionais encaram um expediente muito diferente do clássico das 9 às 18h, cinco dias úteis por semana.
EXAME.com conversou com pilotos de avião, jornalistas e auditores, entre tantos outros para mostrar como é a rotina de quem decidiu tocar sua carreira em horários (bem) alternativos.
Clique nas fotos acima e encha-se de orgulho da sua rotina (ou de inveja de quem está longe dos horários de pico de trânsito e coisas que só o horário comercial pode proporcionar).

Advogado criminal

Toda vez que um suspeito de um crime é preso, um advogado criminal, provavelmente, treme nas bases. Não porque ele não queira cumprir seu dever e garantir o direito de todo cidadão à defesa perante a lei. Mas porque ele pode ser chamado a qualquer momento, em qualquer dia da semana para fazer seu trabalho.
Essa é a rotina da equipe do advogado criminalista Roberto Podval, conhecido por ter defendido o casal Nardoni perante o júri. “A gente trabalha um pouco como médico. Afinal, a qualquer momento alguém pode ser preso, pode ter busca e apreensão na casa de um cliente”, descreve. “A prisão do cliente não pode ser decretada e ninguém te encontrar”.
Esta realidade limou, até, um benefício da equipe do escritório de Podval. “Todos os anos, a equipe de advogados fazia uma viagem juntos em um navio. Nos últimos dois anos que fizemos isso, sempre alguém teve de abandonar o navio para cuidar de algum caso”, conta. “Agora, fazemos só um almoço de final de ano”.

Controlador de tráfego aéreo

Com a missão de manter o tráfego de aviões em ordem (e consequentemente prevenir acidentes), os controladores de tráfego aéreo ficam ligados 24 horas por dia, sete dias por semana no que rola nos céus do Brasil.
“Essa é uma profissão que exige uma visão pontual, raciocínio e tomadas de decisão rápidas o tempo todo”, afirma o capitão Paulo Sérgio de Jesus Barcellos, chefe da seção de instrução e atualização técnica do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea e presidente da junta de julgamentos da Aeronáutica.
Por conta disso, neste tipo de função, jornadas de trabalho superiores a oito horas são vetadas. Mais de (cerca de) duas horas desempenhando a mesma função, também.
Desta forma, todos os dias, as equipes que atuam nas torres de controle dos aeroportos, nos centros de controle de aproximação e nos centros de controle de área dividem seu trabalho em três turnos de 8 horas cada – que são revezados pela equipe.
Neste período, descontadas as horas de descanso, o controlador de tráfego aéreo faz um revezamento de funções. “Dependendo do número de recursos humanos disponível, ele pode trabalhar, por exemplo, duas horas como controlador, ter um período de descanso, depois como assistente de controlador e, por fim, como coordenador”, afirma o capitão Barcellos.
“Ao final de uma jornada de três sequências de oito horas, o controlador tem uma folga”, conta. Que pode ser durante o fim de semana, feriados ou dias úteis mesmo.

Piloto de avião e comissário de bordo

Em 15 anos de carreira como comissária de bordo da TAM, Alessandra Costa (ou comissária Tamiza) passou apenas quatro natais ou réveillons com a família. Os outros onze foram a bordo de um avião.
O que para muita gente pode ser significado de pesar (e reclamação), para ela é satisfação. “Como nós, muitas vezes, o passageiro também está longe da família nestas datas. É gratificante atendê-lo nestas ocasiões”, afirma.
Foi bem na virada do ano de 2008 para 2009, em uma decolagem em Paris, que o comandante Euler de Souza teve um dos momentos mais marcantes de sua carreira. “Fizemos uma curva em direção à Torre Eiffel e, neste momento, começou a queima de fogos”, conta. “Se tivesse cronometrado não teria dado tão certo”.
Por lei, a jornada de trabalho de um aeronauta varia de acordo com o tipo de tripulação que ele integra. Essas jornadas variam de 11 a 20 horas. O período de repouso correlato de 12 a 24 horas – dependendo do tipo de jornada que o profissional desempenhou.
Se estiver longe de casa, o tripulante tem direito à acomodações e transporte para o aeroporto. São nestes períodos, afirmam os dois profissionais, que é possível, sim, conhecer o mundo.
Geralmente, a escala de voos do mês é entregue para a tripulação do avião nos últimos dias do mês anterior. “Nossa vida é desregrada, mas é programada”, afirma o comandante. No mínimo, os aeronautas têm direito a oito folgas por mês. Destas, pelo menos duas devem ser juntas e cair em um fim de semana.
“Quem trabalha em avião nasceu para isso”, diz a comissária Tamiza. “Às vezes, tem o aniversário de alguém e você não pode ir, é triste, mas você tem que ser resiliente. A profissão tem muitos ganhos: a cidade está com aquele trânsito e você de folga, tem a cultura e o conhecimento de outros países”.

Profissionais das plataformas de exploração de petróleo

Os profissionais da Petrobras que atuam nas plataformas de petróleo da companhia encaram, em média, 14 dias de trabalho (e vida) em alto mar.
A jornada de trabalho tem duração de 12 horas. Mas, após este período, não dá para voltar para casa. O tempo livre deve ser exercido ali mesmo, na plataforma. Para isso, as embarcações dispõem de áreas de convivência. Em algumas, é possível até nadar – em uma piscina, não em alto mar.
Segundo informações da área de Exploração e Produção da Petrobras, todos os funcionários, contudo, ficam em regime de sobreaviso após o expediente. Na prática, isso significa que se algum pintar alguma urgência, todos podem ser convocados para voltar aos seus postos.
O regime de folgas é o que, provavelmente, faz os olhos de muita gente brilhar. A cada dia de trabalho, o empregado tem um dia e meio de folga. Ou seja, se o profissional trabalhar 14 dias tem a garantia de 21 dias de folga.

Repórter

Independente do horário e dia da semana, onde um fato relevante para a sociedade acontecer, um jornalista deve estar por perto (mesmo que por telefone) para noticiar.
Durante pouco mais de quatro anos, a rotina do repórter Cláudio Junqueira foi passar as madrugadas na redação da rádio Bandeirantes para cobrir o que acontece nas altas horas da noite paulistana.
O expediente começava às 2 horas da manhã e só terminava às 9 horas. Neste período, o mais difícil não era driblar o sono, ele afirma, mas sim garimpar as informações. “É muito mais difícil encontrar pessoas para entrevistar. O trabalho é você e você, não tem um produtor para ajudar”, afirma.
Ele conta que, certa vez, houve um tumulto no final de uma partida do time de futebol São Caetano, no México, e não havia nenhum repórter brasileiro no local. A solução foi passar duas horas ligando para todos os hotéis até encontrar o time brasileiro para ter informações.
Mas nem sempre a apuração tem um final feliz assim. Em outro dia, chegou a informação na redação de que um delegado havia sido baleado. Ele procurou o nome da vítima na lista telefônica e um homem com o mesmo nome atendeu, era o pai do delegado baleado. 
“É um constrangimento acordar uma pessoa no meio da madrugada com uma notícia dessas”, afirma.

Mas o horário também tinha itens de fazer inveja para todo jornalista que encara uma sexta-feira mais longa para deixar algumas reportagens prontas para o fim de semana: “Às 9 horas da manhã de sexta-feira começava meu fim de semana”, conta. “Mas domingo, às 2 horas da manhã, já tinha que entrar para trabalhar”.

Médicos e enfermeiros

Quando o assunto é horários alternativos de trabalho, provavelmente, os médicos são a primeira imagem que vem à mente de muita gente. Dependendo da senioridade e especialidade do médico, o conceito é verdadeiro, sim.
No pronto atendimento do Einstein, onde Alvarenga trabalha, os turnos de trabalho tem duração de 12 horas e, evidentemente, se estendem durante todos os dias da semana. Aos novatos, geralmente, são dedicados os turnos menos populares de plantão – como noites, madrugadas e finais de semana.
“Quanto mais antigo no hospital, menor o número de plantões durante o fim de semana e noites”, diz o médico. Mesmo assim, pelo menos, a cada 15 dias, todos ficam de plantão no fim de semana.
Segundo o especialista, geralmente, os médicos são contratados para trabalhar 30 horas por semana. O que, na prática, significaria dois plantões e meio no esquema do pronto atendimento.
Mas a rotina profissional, neste caso, não se restringe às horas dedicadas ao hospital. “De uma maneira geral, trabalhamos 60 horas por semana contando o tempo no hospital e consultório”, diz Marcelo Alvarenga, clínico geral e endocrinologista do Hospital Israelista Albert Einstein.

Auditor

Responsável por checar em minúcias a avalanche de dados que toda empresa deve informar em seus balanços trimestrais e anuais, além de outros documentos exigidos por lei, os auditores também possuem um rotina bem atípica.
“Você nunca faz a mesma coisa todos os dias”, diz José Domingos, sócio líder da área de auditoria da Deloitte. E o trabalho não é dividido de maneira igualitária ao longo dos meses.
Tudo depende dos projetos que a equipe está tocando. Segundo Domingos, geralmente, a carga de trabalho fica mais concentrada entre 15 de janeiro a 15 de março, além dos 15 dias após o fechamento de um trimestre. “Nestes períodos, há um volume grande de horas extras”, diz.
“Os profissionais que trabalham na análise de dados, muitas vezes, varam a noite num processo de auditoria. Em alguns dias, passam de 15 a 18 horas para terminar um projeto”, afirma Ricardo Barcelos, da consultoria de recrutamento Havik.
No resto do ano, exceto quando uma empresa contrata a consultoria para outros pedidos específicos, a rotina tende a ser mais leve. “Os horários são mais flexíveis e é possível até coordenar os estudos, para quem está começando a carreira”, afirma Domingos.

Fonte: exame.abril.com.br 







domingo, 12 de agosto de 2012

Profissional global



O brasileiro global

Saiba o que você precisa ter ou desenvolver para liderar equipes multiculturais


Já foi o tempo em que o profissional que sabia falar inglês tinha vantagem em relação a seus colegas. Hoje, para liderar projetos de âmbito global, é fundamental ter outras competências. Entender a realidade e a cultura dos países com que está trabalhando é uma das características que o profissional tem de desenvolver. 

A pessoa que tem uma visão global acaba se destacando nos projetos que não envolvem só o Brasil. "Quem está conectado, é multifuncional e multicultural tem mais chances de se desenvolver", diz Sherban Leonardo Cretoiu, professor e coordenador do núcleo de negócios internacionais da Fundação Dom Cabral. Veja abaixo o que você precisa desenvolver para comandar trabalhos globais:

Dominar idiomas

Competência básica e primordial para quem deseja atuar em projetos globais. Não adianta, por exemplo, falar inglês e enrolar no portunhol. 

Aceitar desafios

Funcionários que gostam de encarar desafios e novas oportunidades recebem mais atenção das empresas, principalmente em trabalhos integrados com outros países. "Se você não gosta de sair da zona de conforto, nem tente liderar projetos globais", diz Tatiana da Ponte, sócia da Ernst & Young Terco. 

Ser curioso

Ser curioso faz diferença na hora de atuar em projetos globais. Buscar informações é essencial. "Algumas companhias oferecem treinamentos para atuar lá fora, mas é preciso que o profissional faça perguntas", diz Tatiana.

Ter vontade de aprender

Pessoas mais contrárias a mudanças têm dificuldade para lidar com projetos que envolvam outras culturas. "Quem chega a outros países achando que não tem nada a aprender já caminha para o fracasso", diz Sherban Leonardo Cretoiu, professor e coordenador do núcleo de negócios internacionais da Fundação Dom Cabral.

Manter-se atualizado

Um profissional que está atento ao que acontece em todos os lugares se diferencia dos demais. "Quem atua no Brasil ou junto com equipes de outros países, o chamado gestor global, precisa entender o contexto pelo qual o mundo está passando", destaca o professor Sherban.


Fonte: vocesa.abril.com.br

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Já se questionou sobre a forma como os outros veem você?



Além de se preocupar consigo mesmo, o bom profissional também tenta compreender o comportamento dos colegas de trabalho Assim, se adapta às diversas situações e aprende a lidar com elas.

Por Sonia Jordão 

Sabemos que, em muitas ocasiões, importa mais o como você parece aos olhos dos outros do que como você é realmente. Por isso, é importante tomar cuidado com seu comportamento, já que é muito difícil ter uma segunda chance para causar uma boa primeira impressão. 

Na vida profissional, precisamos muitas vezes nos comportar como se estivéssemos sentados à mesa, em um ambiente refinado com nossos principais clientes. A forma adequada de comportamento depende do ambiente e da cultura de cada região. Por exemplo, palavras que em uma região são usadas normalmente no dia a dia, em outra região podem não ser bem aceitas. 

A forma de se vestir também muda de um lugar para outro, por exemplo, nas cidades litorâneas, à beira das praias é permitido trabalhar de forma mais informal, enquanto que em lugares frios, geralmente, se veste de maneira mais formal. Em muitos lugares as pessoas falam alto, se gesticulando, enquanto em outras regiões as pessoas falam baixo e de forma tranquila. A forma como as pessoas foram criadas, suas crenças e valores também influem no seu comportamento, e nos relacionamentos. E, muito mais importante do que o “como se diz” ou “o que se diz” é como os outros te ouvem e interpretam. E, sem querer, muitas vezes, mesmo com as melhores das intenções pode-se magoar alguém. 

Um outro detalhe a ser observado é que no mundo atual, muitas pessoas vivem sob a “Lei de Gérson”, onde levar vantagem em tudo é fundamental. Isso em parte se deve ao fato da população crescer rapidamente, levando ao aumento da competitividade e à mudança na hierarquia das organizações, com um achatamento dos postos de chefia. Nesse modelo fica difícil aceitar que alguém possa ser simplesmente bondoso e que não queira nos usar para aparecer. A preocupação em manter o emprego, às vezes nos leva a enxergar “chifre em cabeça de cavalo” e isso pode atrapalhar no relacionamento com os colegas de trabalho. 

Além de se preocupar consigo mesmo, o bom profissional também tenta compreender o comportamento dos colegas de trabalho Assim, se adapta às diversas situações e aprende a lidar com elas. À medida que o profissional estude o assunto e o pratique, perceberá que ainda terá muito a aprender. 

É sabido que cada pessoa tem uma visão diferente da outra. Cada um ouve e enxerga à sua maneira, em função de sua formação e de suas experiências de vida. Por isso, precisamos estar sempre atentos a nossa imagem perante os outros. Não é viver preocupado com os outros, mas comportar-se adequadamente, de acordo com a sociedade onde estiver inserido. Até porque não sabemos se a pessoa que está nos vendo não será nosso futuro chefe ou até empregador. 

Há algumas filosofias que acredito que deveriam ser seguidas por todos. Uma delas é a frase de Stanley, que diz: “É necessário que o mundo depois de ti seja algo melhor, porque tu viveste nele”. Os profissionais sendo melhores levarão as organizações a serem melhores também. Acredito que assim teremos um mundo melhor, já que as organizações, principalmente as empresas, podem ser as entidades ou instituições capazes de mudar o mundo. 

Outra filosofia que devemos adotar vem do Dalai Lama, e diz: “Reparta o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade”. Há alguns modos de fazer isso, entre eles: escrever e divulgar artigos, ministrar palestras e treinamentos, escrever e editar livros. É importante ainda procurar desenvolver-se de modo a atender a essas duas filosofias de vida. 

Nem sempre o seu desempenho será suficiente para te manter no emprego. Um comportamento inadequado pode até te levar à demissão. E como uma pessoa educada, com boas maneiras, sempre terá um lugar de destaque na sociedade, procure cuidar disso com carinho. 

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? - Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”. 

Fonte: administradores.com.br