sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Comunicação no Ambiente de Trabalho




No contexto de uma organização, cada pessoa precisa avaliar seu relacionamento com os funcionários de diferentes setores da companhia. Saber lidar com a gerência, a diretoria e os mais diversos departamentos, muitas vezes envolvendo fornecedores e parceiros. Ser um profissional pró-ativo, comunicativo e perspicaz vai ajudar a evitar os sete pecados capitais ao se comunicar no trabalho. Eles foram inspirados em alguns dos pecados bíblicos. Vindo do latim peccátu, é o sentido de errar ou não atingir um alvo, ideal ou padrão. Classificados por São Tomás de Aquino (1225-1274), os mais conhecidos são: gula, luxúria, avareza, ira, inveja, soberba, vaidade, preguiça, mentira, arrogância, calúnia, adultério, roubo, orgulho, ódio. Durante séculos as religiões e a sociedade discutiram sobre os pecados. Se durante a idade média o indivíduo era condenado ao cometer uma falha, hoje em dia o ser humano é visto como multidimensional e em constante evolução. Todos cometem erros, porém, o que não devemos é permanecer neles. Na vida moderna, parte do avanço conquistado vêm do aprendizado proporcionado pelas vivências e treinamentos corporativos. Durante a carreira profissional e mesmo no decorrer da vida, é essencial observar quais os pecados de comunicação são cometidos e o que fazer para evitá-los:

- Apatia: ela reflete o desconhecimento das características do público-alvo. De nada adianta ter o domínio da forma e do conteúdo se a fala é sem “alma”, sem sensibilidade e sem conexão com a audiência. O contrário da apatia é a empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo o seu nível sócio-cultural, temperamento e momento psicológico. Ser empático é ser generoso com o outro, ao contrário da avareza, o querer tudo para si. Com a voz serena, mas firme, pode-se articular palavras com calma, confiança, polidez e respeitabilidade, tornando a comunicação atraente.

- Insegurança: a falta de informação, de conhecimento sobre uma situação ou um tema, pouco ou nenhum conteúdo evidenciam a ausência de assertividade. Pessoas inseguras geralmente se comportam de maneira agressiva, para causarem medo e intimidação. Expressa autoridade com rispidez. Essa imposição encobre o receio das suas próprias fragilidades. Ser assertivo é ter autoconhecimento. Quem se conhece verdadeiramente pode se observar “de fora”. Possui uma consciência de si tão sensível que pode observar a própria atuação durante as relações interpessoais. Detém o controle de seus atos, seus gestos e suas palavras. A comunicação interpessoal é o reflexo da comunicação intrapessoal. Ao dominar as ações e o discurso, cultiva-se o equilíbrio interior, e certamente os reflexos na comunicação interpessoal serão positivos. Uma pessoa assertiva quer defender seus direitos e idéias e, ao mesmo tempo, procura aceitar os dos demais. Ela é firme, é confiante, é respeitosa, é ponderada, é, afinal, controlada. Quem mantém um comportamento assertivo é alguém emocionalmente inteligente e maduro e com certeza tem um destino destacado no futuro: o sucesso.

- Impaciência: um dos grandes obstáculos ao aprendizado e à boa convivência. Pouca clareza e nenhuma empatia tornam a comunicação quase que uma obrigação ao invés de ser uma ação prazerosa e envolvente. Quando se é impaciente, sobra pouco ou quase nada a ensinar e não há espaço para a observação e o intercâmbio de informações. Uma postura sábia requer dar o tempo de maturação necessário aos acontecimentos e também tomar decisões firmes de forma serena, sem atropelos. No contexto corporativo, os profissionais – que são, sobretudo, seres humanos, com todas as suas imperfeições, complexidades, singularidades intrínsecas – se inserem em uma dinâmica empresarial e têm de lidar com conflitos provocados pelo atrito de suas diferenças. Ninguém é melhor do que ninguém a priori: só é possível avaliar uma proposta ou uma opinião como “a melhor”, mais adequada, mais oportuna, com base no diálogo, na argumentação sólida e na consideração e respeito pelos outros.

- Incoerência: Discrepância, falta de lógica, inconseqüência. É a diferença entre falar, defender uma idéia, valores ou posição e não seguir os discursos e as idéias apregoados. Durante uma exposição, não encadear os assuntos dando uma seqüência pertinente e complementar, defendendo um ponto de vista para em outro momento contradizê-lo. Esse comportamento desperta desconfiança e descrédito, pois as pessoas acreditam que a qualquer momento o incoerente poderá mudar de lado e até terá uma justificativa, sem se importar com os desdobramentos das suas atitudes.

- Prolixidade: ser excessivamente longo, cansativo e entediante numa conversa ou texto é um dos maiores pecados da comunicação. Geralmente o prolixo não reconhece que sua expressão é confusa, cheias de palavras repetidas ou sem um significado importante e que os ouvintes não prestam a atenção justamente pela falta de objetividade. Assim como uma orquestra, uma apresentação ou reunião necessita de um maestro, um profissional que lidere o grupo, alinhe e sintonize os interesses em questão, afine os instrumentos, balize o timing da equipe, amenize ou elimine os ruídos e dissonâncias desnecessárias, potencialize o som dos solistas mais talentosos e interessantes, enfim, dê o ritmo e o tom do que está na “partitura musical”.

- Ignorância: falta de conhecimento, sabedoria e instrução sobre determinado tema, ou mesmo acreditar em algo falso, não tendo discernimento. Saber que existe mais conhecimento e profundidade num assunto, porém, não buscar isso. Fazer pouco caso da importância do saber, e agir como se não precisasse do outro. Quando se trata de um líder, os conflitos e as diferenças motivados pela desinformação e ignorância precisam ser encarados e resolvidos, afinal, não se pode simplesmente ignorá-los. Saber lidar com os conflitos e administrar as diferenças, usando uma comunicação equilibrada, pode enriquecer a pluralidade da empresa, ampliando seus horizontes e a sua visão de mundo.

- Arrogância: caracteriza a falta de humildade. Alguém que não deseja ouvir os outros, aprender algo que não saiba ou estar no mesmo nível do seu próximo. A soberba, a altivez, o orgulho exagerado, a vaidade em excesso em relação ao que sabe ou ao sucesso que desfruta completam esse pecado. Segundo o cristianismo, um dos sete pecados capitais é a soberba, que por sua vez inclui a vaidade e a arrogância. Mas ser arrogante pode também significar coragem, o assumir o seu ponto de vista, a personalidade ou a identidade. Contraposta, a humildade é uma das qualidades mais difíceis de exercer. Porém, humilde não significa ser fraco perante a posição que se ocupa no trabalho ou no mundo. Pode-se nascer com tendências à virtude da humildade, como também trabalhar para adquirir esse comportamento. É saber ouvir, ser firme sem passar por cima do outro, é ser reverente e ter o conhecimento exato do que não se é. É viver sem ilusões. Alegria, serenidade e paz são os frutos colhidos.

Se comunicar bem, promover o bem-estar e atingir os objetivos estabelecidos para si mesmo nos âmbitos da vida pessoal e profissional são qualidades desejadas pelas empresas inteligentes. Um time inovador e vencedor só sobrevive porque alinha firmemente a comunicação pessoal e a mercadológica. Inúmeras são as pesquisas a apontar o porquê das empresas e instituições se destacarem, embora enfrentem acirrada concorrência. E a resposta está no Treinamento e Desenvolvimento. No Brasil, dados de 2007 da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, a ABTD, indicam que 4% do orçamento das maiores empresas nacionais são destinados a T & D. De 476 empresas pesquisadas, o número médio de horas anuais de treinamento são 47, nos colocando entre as maiores médias mundiais. Os programas de Desenvolvimento de Lideranças ocupam o primeiro lugar nos investimentos, seguidos aos temas “Trabalho em equipe”, “Gestão de pessoas”,“Negociação”e “Atendimento ao cliente”. Como se pode observar, em todos eles o domínio da boa comunicação se faz necessário.

Fonte:blog.passadori.com.br

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dicas para montar um plano de carreira




Antes de voltar à ativa, no começo de um novo ano no trabalho, aproveite para fazer uma reflexão do seu desempenho e planejar metas para o próximo ano. "A maioria das empresas encerrem seu ano fiscal no último mês do ano e isso faz com que os profissionais também fechem para balanço para planejar o próximo ano", afirmou Fernando Montero da Costa, consultor de RH e Diretor de Operações da Human Brasil.

Tendo objetivos claros, fica mais fácil lidar com metas, imprevistos ou outras situações que podem surgir ao longo do ano. Ajuda também a avaliar se é hora de pedir mais benefícios na empresa, sejam financeiros ou novas oportunidades, que podem aumentar a experiência na sua carreira. "Tentar entender as falhas técnicas atuais e comportamentais certamente darão vantagem competitiva ao profissional, além de energia direcionada para os propósitos da empresa e foco certeiro desde o início do ano", afirmou a consultora Andrea Piscitelli, professsora da Pós-Graduação da FAAP, em São Paulo. Confira 6 dicas para potencializar a avaliação de sua carreira:

1) Quando fazer a avaliação
O final do ano é uma excelente época para fazer uma análise mais completa dos sucessos e insucessos, dos desafios que superou e daqueles que poderia ter enfrentado com mais racionalidade e estratégia. "Sempre recomendo para os profissionais que se interessam pela gestão de suas carreiras aproveitar esta época do ano e, além de fazer um plano anual de metas globais da organização, criar também um plano de metas qualitativas do seu perfil", disse Andrea. Vale lembrar de que isso não serve para nada se não tiver continuidade com monitoramento e autoavaliação constantes.

2) O que avaliar
Importante refletir sobre o que já conseguiu ou não na carreira, como foi o desempenho em relação às metas da empresa, e se foi recompensado ou reconhecido por isso. E se a empresa ultrapassou as metas, quais serão os próximos desafios para o próximo ano. A consultora Andrea Piscitelli criou um roteiro de perguntas:

- Quais são as melhores habilidades técnicas que possuo e como posso sustentá-las durante o ano e até multiplicá-las em meu time? - Quais são as habilidades técnicas e comportamentais que a organização vai precisar que eu alavanque para maximizar os resultados atuais da minha área? - Que tipo de comportamentos atuais me credenciam a ter vantagem competitiva? - Que tipo de comportamentos atuais me limitam a assumir novos e maiores desafios?

3) Como definir metas
A partir de todas estas perguntas respondidas, faça um plano de ação detalhado com a ajuda de um coach/mentor que você confie (dentro da organização) ou até mesmo - dependendo do nível de complexidade dos seus desafios - de um coach externo.

A melhor maneira é pedir que superiores, pares, subordinados e parceiros falem sobre sua atuação na empresa. "Para verificar e estabelecer metas é bom ter uma conversa franca com chefes ou pedir ajuda ao departamento de recursos humanos para alinhar expectativas", afirmou Costa. "O ideal é você ter em mãos os objetivos globais da organização, como metas de crescimento, desafios do cenário, oportunidades e pontos de atenção. Desta forma faça um cruzamento destas metas com todos os itens que envolvem uma co-responsabilidade sua na obtenção de cada uma delas. Não tem erro: é uma preparação para se tornar um membro essencial do time", disse Andrea.

4) O que pleitear
Segundo o consultor, se a avaliação for positiva, o profissional, mais do que pleitear aumento de salário, deve se certificar sobre perspectivas de desenvolvimento, o quanto terá de retorno em valorização, reconhecimento e formação. E também não apenas enxergar oportunidades de crescimento hierárquico. "Internamente, avalie o que pode fazer, se há oportunidades de crescimento horizontal, a fim de ampliar seu rol de conhecimento e abranger mais competências. Está cada vez mais comum o cruzamento de funções, e um profissional pode ser dono de um projeto e chefiar uma equipe que não seja a sua", afirmou Costa.

5) Partindo para outra
Quando não há congruência entre o que o profissional deseja e acredita e o que prega a empresa, é melhor buscar oportunidade numa organização que esteja alinhada com seus propósitos pessoais e de carreira também. "Faça você uma busca da organização que te atrai e seja suficientemente ousado para buscar contatos destas empresas em sua rede de relacionamentos e enviar seu perfil às pessoas certas! Hoje em dia a internet é o melhor meio de buscar as oportunidades do mercado sem necessariamente recorrer a uma empresa que cobre por isso", afirmou Andrea. Fernando Costa recomenda ainda reativar a rede de relacionamento, atualizar currículo, buscar oportunidades em sites ou em redes sociais e informar sobre sua disponibilidade. Antes, porém, Costa recomenda fazer uma pesquisa para checar se seu salário está equiparado à mesma função em outras empresas.

6) Recorrendo a um coach externo
Uma situação que pede um aconselhamento externo é se existe a sensação de estagnação, não na carreira, mas sim nos desafios que recebe, e se o profissional não consegue enxergar o nível de responsabilidade para reverter esse quadro. "Muitos profissionais reclamam do cenário de suas empresas, de seus chefes, da falta de relevância que ele sente em seu trabalho diário, mas sequer analisam o que disto tudo lhe compete. Portanto, um coach vai ajudar de maneira assertiva a enxergar o cenário de seu desempenho atual sem nenhuma miopia e traçar opções de caminhos eficazes que alavanquem sua carreira", afirmou Andrea Piscitelli. No entanto, Fernando recomenda ter definido seu plano de carreira e já ter experiência na área por um mínino de três a cinco anos para recorrer a um coach. "Caso contrário, pode ser desperdício de dinheiro."

LICENÇA MATERNIDADE 180 DIAS




A licença maternidade pelo período de 180 dias, antes da Lei 11.770 de 09 de setembro de 2008 ser sancionada, já vinha sendo aplicada em algumas cidades e estados, os quais estabeleciam tal período através da aprovação de leis estaduais ou municipais.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vários Estados já haviam aprovado leis que estendiam às servidoras públicas o período de licença maternidade para 180 dias.

Há também vários municípios que já haviam aprovado leis que estendiam este benefício, mas que também só atingiam as servidoras públicas das respectivas cidades, ou seja, este benefício não se estendia aos trabalhadores sob o regime CLT. Veja a lista completa dos estados e municípios publicados no sítio da SBP clicando aqui.

Além da ampliação da licença maternidade, há cidades e estados que também ampliaram a licença paternidade de 5 dias (previstos na Constituição Federal) para 10 dias, o que vale também somente para os servidores públicos.

LICENÇA MATERNIDADE - SETOR PRIVADO (REGIME CLT)

No âmbito Federal o projeto de lei (PL 2.513/07) que criava o Programa Empresa Cidadã, foi convertido na Lei 11.770 de 09 de setembro de 2008, aprovada pelo Presidente da República, a qual prevê incentivo fiscal para as empresas do setor privado que aderirem à prorrogação da licença maternidade de 120 dias para 180 dias.

Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria apontam que a amamentação regular, por seis meses, reduz 17 vezes as chances de a criança contrair pneumonia, 5,4 vezes a possibilidade de anemia e 2,5 vezes a ameaça de crises de diarréia.
Conforme estabelece a nova lei, as empregadas das empresas privadas que aderirem ao Programa - inclusive as mães adotivas (de forma proporcional) - terão o direito de requerer a ampliação do benefício, devendo fazê-lo até o final do primeiro mês após o parto.

Já para o empregador que aderir voluntariamente ao Programa, mediante requerimento dirigido à Secretaria da Receita Federal do Brasil, este benefício será estendido automaticamente à todas as empregadas da empresa. Neste caso, não há necessidade de a empregada fazer o requerimento.

A lei prevê que durante a prorrogação da licença-maternidade a empregada terá direito à remuneração integral. Os dois meses adicionais de licença serão concedidos imediatamente após o período de 120 dias previsto na Constituição.
No período de prorrogação da licença a empregada não poderá exercer qualquer atividade remunerada e a criança não poderá ser mantida em creche ou organização similar, já que tais situações estariam contra o objetivo do programa.

VALIDADE A PARTIR DE 2010 - RESPONSABILIDADE FISCAL

A lei foi sancionada em 09.09.08, mas conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00), o Executivo precisava analisar o impacto fiscal da renúncia dos impostos que deixariam de ser recolhidos por parte das empresas e regulamentar através de decreto.

A regulamentação da Lei 11.770/2008 ocorreu no final de dezembro de 2009 por meio do Decreto 7.052 de 23 de dezembro de 2009, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2010.
O decreto prevê ainda que a empregada que esteja em gozo de salário-maternidade na data de sua publicação poderá solicitar a prorrogação da licença, desde que requeira no prazo de até 30 (trinta) dias.

Pela lei os quatro primeiros meses de licença-maternidade continuarão sendo pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os salários dos dois meses a mais serão pagos pelo empregador.
A pessoa jurídica tributada com base no lucro real poderá deduzir do imposto devido, em cada período de apuração, o total da remuneração integral da empregada pago nos 60 (sessenta) dias de prorrogação de sua licença-maternidade, vedada a dedução como despesa operacional.

DIREITO COMPARADO - LICENÇA-MATERNIDADE EM OUTROS PAÍSES

Veja como funciona o benefício da licença-maternidade em outros países:

•Austrália: licença de 52 (cinqüenta e duas) semanas não remuneradas, ou seja, 1 (um) ano;

•Argentina: licença de 3 meses (90 dias) remunerada pelo governo e 3 meses (90 dias) opcionais sem remuneração;

•China: licença de 3 meses (90 dias) não remunerada;

•Cuba: 18 semanas (126 dias) de licença pagas pelo governo;

•Espanha: licença de 16 semanas (112 dias) paga pelo governo;

•Estados Unidos: licença de até 12 semanas (84 dias) paga pelo governo;

•França: 3 meses (90 dias) de licença em caso de parto normal e 4 meses (120 dias) em caso de cesariana. Os custos são pagos pelo governo;

•Índia: para o setor privado, não há previsão legal específica e a licença varia de acordo com a empresa. Funcionários públicos têm direito a 4 meses e meio (135 dias);

•Itália: 5 cinco meses (150 dias) de licença. O governo paga 80% do salário;

•Japão: licença de até 14 semanas (98 dias). Dependendo da empresa, 60% da remuneração é coberta por seguradoras ou governo;

•Portugal: 4 meses (120 dias) de licença remunerada pelo governo;

•Uruguai: licença de 12 (84 dias) semanas paga pelo governo.

Fonte:www.guiatrabalhista.com.br

sábado, 18 de setembro de 2010

Stress na gravidez




Anos atrás, acreditava-se que o bebê, antes de nascer, vivia num mundo isolado, impenetrável e inacessível ao ambiente fora do útero da mãe. Hoje, com as imagens de ultra-som e outras tecnologias inovadoras, temos uma visão mais clara do feto e sabemos que seu mundo é vivo, com atividades, com ritmos especiais, com movimentos, com sentidos que estão começando a funcionar e com respostas complexas às emoções e ações de sua mãe. O diálogo entre a mãe e o bebê começa muito antes dele nascer.

O nível de atividade e estado emocional da mãe entrelaça-se com os ciclos característicos do bebê em gestação. À medida em que ela se ajusta aos ritmos dessa nova vida dentro dela, o feto já está também experimentando o seu primeiro tempo de vida.

Portanto, fica claro que quanto maior a qualidade de vida emocional da mãe, melhor a de seu filho, porém, na prática, a teoria não é tão colorida assim. Na vida moderna, não há como fugir do estresse. A mulher atual está sempre agitada, sua agenda está sempre cheia, e os compromissos só podem ser retirados de sua lista substituindo-os por outros mais urgentes.

O trabalho, as tarefas domésticas, o pagamento de contas, as pequenas tarefas e obrigações sociais ocupam em demasia seu tempo. Estando grávida, fica ainda mais difícil lidar com tudo isso.

É muito importante salientar que o estresse citado não se refere a um nível de estresse normal, que é até certo ponto saudável. O estresse perigoso é aquele que incomoda – invocando sentimentos de estar encurralada, ansiosa, com vontade de escapar. É o estresse que permanece por vários dias ou semanas. Se você se sentir bem com o estresse ao qual está submetido ou se sente que o supera, então (supostamente) não há problemas.

Mas há bons motivos para o estresse na gravidez ser levado a sério. Estudos comprovam que estresse em excesso pode por sua vida em risco; pode afetar o desenvolvimento do cérebro e do corpo de seu filho; em alto ou baixo nível pode afetar o temperamento de seu filho; pode fazer com que seu filho reaja fortemente ao estresse no futuro e também seja mais suscetível à depressão e a outras desordens mentais.

O que fazer com essas informações? Você pode simplesmente considerar esta descoberta cientifica uma outra fonte de culpa, ansiedade e estresse. Eu não acredito que deva ser desta forma, já que o conhecimento do estresse na gravidez pode ser uma fonte de força.

Quando você aceitar que uma gravidez com baixo nível de estresse é essencial para a sua saúde e de seu bebê, você se dará permissão para fazer algumas mudanças que diminuirão o estresse na sua vida.

Existem vários métodos concretos que você pode utilizar para amenizar os efeitos do estresse na sua vida, como por exemplo: o relaxamento progressivo, a meditação, a yoga. Lembre-se que essas técnicas vão tomar pouco tempo de seu dia, mas poderão trazer benefícios imediatos tanto para você quanto para seu bebê. A gravidez não dura para sempre, enquanto seus efeitos negativos podem durar pela vida inteira. Reserve algum tempo para estar a sós com seu bebê, converse com ele, acaricie sua barriga, compartilhe uma música. Procure uma atividade física, tal como a natação ou hidroginástica, que possa lhe proporcionar um relaxamento benéfico.

Procurar um psicólogo também é bastante interessante. A gravidez é um mar desconhecido, mesmo que você já tenha passado por ela uma ou duas vezes, nenhuma gravidez é igual à outra. A Terapia Cognitiva tem se mostrado bastante eficaz nesses casos. Por ser um tratamento breve, prático e colaborativo, ajuda o paciente a compreender e trabalhar diretamente o problema, proporcionando assim uma melhora significativa em sua qualidade de vida.

A gravidez deve ser uma fase especial na sua vida, uma fase na qual seu ânimo aumenta enquanto você carrega uma outra vida dentro de você. Assim como qualquer outra experiência valiosa, haverá desafios e dificuldades. Um sentimento sufocante de estresse, o sentimento de estar sendo esmagada pela vida é, sem dúvida, o caminho para espantar a felicidade desta maravilhosa experiência. Organizar a sua vida para minimizar o estresse é, portanto, uma das coisas mais importantes que você pode fazer durante a gravidez, tanto para seu bebê quanto para você mesma.

Fonte:www.alobebe.com.br

Gestante no Trabalho





Os direitos trabalhistas da gestante
Por DR. Maurício Nahas Borges - Advogado Trabalhista


1 Quais sãos os direitos assegurados por lei à gestante?
Poderíamos enumerar pelo menos três direitos garantidos à empregada gestante:
-garantia de emprego a contar da confirmação da gravidez até cinco meses após o parto;
-licença maternidade de 120 dias, sem prejuízo do salário.
-a alteração de função para preservação da saúde, se necessário.

2 O que muda no caso de empregados domésticos?
Até recentemente às empregadas domésticas gestantes só havia a garantia à licença maternidade, o que foi alterado pela lei LEI Nº 11.324, DE 19 DE JULHO DE 2006, com vigência a partir de 19/07/06, a qual passou a assegurar também a garantia de emprego durante a gestação até cinco meses após o parto.

3 Categorias profissionais, como aeronautas, por exemplo, cujo desempenho é prejudicial às gestantes, possuem direitos especiais?
É assegurada a toda e qualquer empregada gestante a transferência de função quando a atividade normalmente prestada for prejudicial à gestação, assegurada a retomada da função anteriormente executada logo após o retorno ao trabalho. Além da garantia legal de transferência de função, poderão existir garantias específicas às gestantes de determinada categoria profissional, em conformidade aos dissídios e ou convenções coletivas pactuados entre os agentes sociais da referida categoria.

4 Existem categorias profissionais diferenciadas quanto aos direitos da gestante?
A lei assegura a toda empregada gestante as garantias mínimas, quais sejam, garantia de emprego a contar da confirmação da gravidez, até cinco meses após o parto; licença-maternidade de 120 dias e transferência de função, quando necessário, por condições de saúde. Entretanto, as categorias profissionais poderão, mediante dissídio, acordo ou convenção coletiva estabelecer condições mais benéficas que as legais ou mesmo outros benefícios não previstos em lei.

5 Como a gestante deve proceder após constatar a gravidez?
Salvo no caso de contrato de experiência, o ideal é comunicar, de forma documentada, seu estado gravídico ao empregador.

6 O que é o salário-maternidade e como funciona?
Salário-maternidade é a remuneração devida à gestante durante o período de afastamento de, no mínimo, 120 dias.

7 O salário-maternidade é pago integralmente? E quem paga, o empregador ou a Previdência?
Durante a licença-maternidade é assegurado o pagamento do salário-maternidade sendo pago e calculado da seguinte forma:
Para a empregada comum é pago diretamente pelo empregador e calculado no valor da sua remuneração mensal, sendo que o empregador procede à compensação contábil pertinente com INSS.
Para a empregada doméstica o salário-maternidade é calculado com base no último salário-de-contribuição e pago pelo próprio INSS.
Para a contribuinte individual: (autônoma) é calculado com base em um doze avos da soma dos doze últimos salário-de-contribuição, sendo pago diretamente pelo INSS
Em qualquer hipótese, o benefício não pode ser inferior a um salário mínimo vigente.

8 Como é a remuneração a título de salário-maternidade, para trabalhadores com renda variável ou autônomos?
Para empregados com renda variável, o salário é calculado pela média da remuneração dos últimos seis meses.
Para a contribuinte individual: (autônoma) é calculado com base em um doze avos da soma dos doze últimos salário-de-contribuição, sendo pago diretamente pelo INSS

9 Como funciona a licença-maternidade?
A licença-maternidade deve ser notificada pela empregada ao seu empregador mediante atestado médico e poderá ocorrer entre o 28° dia antes do parto e a ocorrência deste, momento no qual se dará início a contagem do prazo de 120 dias.

10 A licença-maternidade afeta a contagem de tempo para efeito de férias?
Durante a licença maternidade mantém-se a plena contagem do tempo de serviço para efeito de férias, 13° salário e FGTS.

11 Após o retorno ao trabalho, o que a lei prevê quanto à necessidade de amamentação?
Para amamentação do próprio filho é assegurado à mulher durante a jornada de trabalho a concessão de dois descansos especiais de trinta minutos cada um.

12 Qual é a duração deste benefício?
A duração do benefício de intervalo para amamentação é da data do retorno ao trabalho até os seis meses de idade da criança, podendo ser dilatado quando o exigir a saúde do filho, a critério da autoridade competente.

13 A trabalhadora adquire estabilidade no emprego depois de confirmada a gravidez? E como funciona?
Desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto fica expressamente vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante.

O Tribunal Superior do Trabalho entende que a confirmação da gravidez refere-se à confirmação biológica da gestação e não a confirmação pelo Empregador, ou seja, o desconhecimento pelo empregador do estado gravídico da empregada gestante não lhe retira o direito à garantia de emprego, conforme se infere da súmula No. 244 do TST.
Entretanto, o ideal é a empregada comunicar de forma documentada ao empregador seu estado gravídico a fim de evitar a ocorrência de dispensada imotivada fundamentado no eventual desconhecimento da gravidez.

14 A estabilidade vale mesmo durante o contrato de experiência?
A estabilidade gestante não se opera durante o contrato de experiência, pois este, por se tratar de modalidade de contrato por prazo determinado, já é previamente pactuado com data de término prevista.

15 Mães adotivas possuem licença-maternidade e como funcionam regras quanto ao tempo?
Mães adotivas possuem direito a licença maternidade, sendo que, no caso de adoção de criança até um ano de idade, a licença será de 120 dias; de 1 a 4 anos a licença será de 60 dias; de 4 a 8 anos será de 30 dias e, com mais de 8 anos, perde-se o direito a licença-maternidade.

16 O pai tem algum direito especial por conta do nascimento do bebe?
Aos pais empregados a lei assegura a licença paternidade que consiste no afastamento do trabalho durante cinco dias corridos, a contar da data do nascimento da criança; sem prejuízo do salário durante o período de afastamento.

Fonte:www.multiplos.com.br

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Liderança Feminina




Preparação e oportunidade são dois ingredientes fundamentais para uma carreira de sucesso. Neste caso, é bom observar o que está ocorrendo no mercado de trabalho, nas salas de treinamentos, nas universidades, nas organizações, nos cargos e resultados de concursos públicos. Veremos que todos estes ambientes têm um dado em comum: a forte e destacada atuação da mulher, participando ativamente, preparando-se e construindo oportunidades profissionais.

Talvez seja interessante aprofundar melhor este tema através de pesquisas e estudos sociológicos, pois está ficando cada vez mais claro que ocorre uma revolução silenciosa. Ao contrário dos movimentos anteriores das décadas de sessenta e setenta, com o chamado “movimento feminista”, e depois com a luta das mulheres por direitos iguais no trabalho e na vida social, esta “revolução” é diferente. Parece ser menos “barulhenta” e mais profunda, mas certamente de maior alcance social.

Recentemente, participando de um debate na faculdade Milton Campos, em Belo Horizonte, com estudantes de Direito, observamos que de um total de aproximadamente cinqüenta participantes, pelo menos quarenta eram mulheres. Há poucos dias, em visita a cursinho preparatório para concurso público, constatamos que as turmas são compostas majoritariamente por mulheres que, levando em conta os resultados de concursos anteriores, provavelmente será a maioria dos aprovados. Nos seminários e palestras que ministramos para profissionais liberais, ocorre a mesma coisa, destacadamente encontramos uma maior presença de mulheres.

Há algumas semanas publicamos um artigo no Consultor Jurídico e em diversos outros sites, onde mostramos que na advocacia, área profissional tradicionalmente dominada por homens, as mulheres já são 42,3% do total de advogados do Brasil e 50,5 % dos advogados com até cinco anos de formados. E, ainda, 34% dos cargos de comando nos setores jurídicos de grandes empresas são ocupados por mulheres, segundo pesquisa Stratégic

Compensation Survey, da consultoria Watson Wyatt de São Paulo, com 134 empresas que juntas empregam cerca de 450 mil pessoas.
Não é por acaso que o cargo de Diretora de Redação da revista VOCÊ S.A. é confiado a uma mulher, Juliana De Mari, em substituição à competente Maria Tereza Gomes, ou da revista VISÃO JURÍDICA, uma das mais importantes do meio jurídico, cujo cargo de Editor Responsável foi entregue recentemente a Thais Laporta. São apenas dois exemplos de publicações dirigidas por mulheres e que tem uma forte influência empresarial. Existe um diferencial na atuação da mulher, no meio corporativo, em relação aos homens que está fazendo toda a diferença.

Como consultor de marketing pessoal e gestão de carreiras, percebemos claramente o porquê deste movimento de ascensão das mulheres no mundo corporativo: preparação e oportunidade são os dois ingredientes básicos.

•Preparação significa o desenvolvimento das competências essenciais que diferenciam um profissional de sucesso daqueles medianos ou medíocres. Competências como: capacidade de auto motivação, bom humor, criatividade, capacidade de produzir conhecimento e liderança são algumas delas. E sem dúvida percebemos um maior nível de comprometimento das mulheres em desenvolver estas habilidades. Para constatar isto é preciso apenas observar o número de mulheres freqüentando cursos de treinamentos em relação aos homens.

•Oportunidade é a outra metade da fórmula para o sucesso, e certamente, esta outra metade está sendo melhor aproveitada pelas mulheres, pois elas têm demonstrado maior “pro-atividade” em relação à busca por uma ascensão profissional. As oportunidades não batem à nossa porta todos os dias, pelo contrário, temos que buscá-la, persegui-la de maneira persistente e disciplinada. E percebemos que persistência e disciplina são qualidades muito mais acentuadas no comportamento atual das mulheres do que nos homens.

Um exemplo simbólico é o da atual Senadora norte americana, a ex-primeira dama Hillary Clinton, uma das favoritas a assumir pela primeira vez a Presidência do país mais poderoso do mundo, os EUA. E também de tantas mulheres que estão assumindo a presidência das maiores corporações do planeta como a PepsiCo, que fatura 32,5 bilhões de dólares, dirigida por Indra K. Naooyi, de 50 anos; Brenda Barnes, 52 anos, Presidente da Sara Lee, que fatura 20 bilhões de dólares e Patrícia Woertz, 53 anos, Presidente da Archer Daniels Midland com faturamento anual de 32,6 bilhões de dólares.

Estas informações constam de matéria publicada na revista EXAME (Edição 875, agosto/2006), que informa ainda sobre o aumento da participação das mulheres nos conselhos de administração e na presidência das 500 maiores empresas americanas. Segundo a reportagem, de 1995 a 2005 houve um aumento de participação das mulheres no conselho de administração destas empresas de 10% para 15%.

Aqui no Brasil estamos tendo a honra de ter a Ministra Ellen Gracie Northfleet, Presidente do Supremo Tribunal Federal, como um fato simbólico de que as barreiras e o preconceito em relação à competência das mulheres assumirem posições de comando foram superadas.
Acredito que estamos diante não de um modismo, mas de uma tendência social irreversível. É provável que as próximas gerações de homens e mulheres, que começam a chegar ao mercado de trabalho, estarão disputando os espaços corporativos e as posições de comando, palmo a palmo, mais cedo do que se imagina.

Resta aos homens e também às corporações a humildade de tirar lições e ensinamentos deste movimento profissional feminino e equilibrar este jogo, pois se continuar desta forma será vencido, em futuro breve, pelas nossas eternas companheiras afetivas: as mulheres.

Em função desta realidade, ouso afirmar que teremos em breve, talvez em uma década, uma predominância de mulheres na liderança das organizações públicas e privadas, como resultado desta preparação profissional que estão envolvidas de uma maneira muito mais ostensiva do que os homens. Ao contrário do teor de outros movimentos sociais, este parece ter por finalidade não uma disputa de espaço com os homens, mas sim a busca da própria ascensão social da mulher enquanto indivíduo.

Fonte:www.biinternational.com.br

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Homens: Dicas de roupas para o trabalho

Sempre de grande dificuldade para os homens, a combinação de peças e composição de looks para diversas ocasiões causa dúvidas e, ocasionalmente, resulta em um visual inadequado, seja por exagero ou simplicidade, para os ambientes que eles frequentam.
Para o dia-a-dia, em escritórios e locais de trabalho, a preocupação com a aparência deve ser redobrada, já que esses espaços costumam ser bastante competitivos; pequenos detalhes, como o seu guarda-roupa, podem fazer a diferença na sua segurança e na maneira como é visto pelos colegas e diretores da empresa.

Diante disso, o homem deve se vestir de maneira adequada levando em conta o horário de seu serviço, local e tipo de atividade que exerce. Outro ponto fundamental para o sucesso de suas produções, é analisar a maneira que os demais empregados se vestem para que exista uma certa harmonia, e você não corra o risco de pecar por exageros em luxo ou falta dele.
Assim, temos dois casos diferentes no qual seu ambiente corporativo deve se enquadrar: aqueles que exigem trajes formais e os mais casuais, que dispensam tamanha suntuosidade.

Para os ambientes formais, a peça-chave do guarda-roupa masculino é o terno. Apesar de, para você, parecer ainda mais difícil se vestir com trajes sociais todos os dias para trabalhar, a sua situação é bem mais simples do que você imagina, já que seu look básico se torna praticamente um uniforme.
No que diz respeito às peças de roupa que você deve ter suas opções são limitadas à escolha de cores, pois suas produções são formadas pela combinação de calça social, camisa e paletó. O grande diferencial e que dará um toque pessoal ao seu look fica por conta da gravata.

Em seu acervo, é aconselhável que tenha ternos em cores sóbrias e que tenha, pelo menos, três costumes (nome dado à dupla calça e paletó): um em tons escuros com risca-de-giz, um em marinho e o outro em cinza. O cinza e as cores claras devem ser usados, de preferência, nos dias mais quentes de verão.

Para as cores de camisa o ideal é que tenha duas na cor branca, uma com listras discretas e outras duas lisas em cores diferentes como o azul, amarelo ou rosa. Para os pés, os sapatos devem ser pretos ou marrons e procure atentar quanto à combinação deste com a meia. Opte, sempre que possível, pelo uso de cintos de couro e quando for comprá-los verifique se são costurados em ambos os lados, já que os colados têm uma vida útil muito curta.

Em dias mais frios, uma malha de algodão em gola “V” é indispensável! Cores neutras como o bege são as mais indicadas. Seu bom senso é exigido, principalmente, ao finalizar a coordenação das peças; quando você deve saber como combinar a gravata. Se você não tem muita prática ou não se sente confiante para combinar diferentes tons, opte sempre pela simplicidade e elegância do preto e branco; com esses poucos itens você pode se vestir bem em todos os dias da semana no seu trabalho.

Caso o ambiente em que trabalhe seja mais informal, você deve investir em looks casuais, mas que revelem bom gosto e discrição. É importante salientar que mesmo mais descontraídas, as regras de moda para esses escritórios não são as mesmas das que regem os seus passeios de final de semana, portanto, bermudas e camisas de time de futebol são proibidas para a sua rotina no serviço.

Uma dica importante é que antes de se vestir, você confira em sua agenda os compromissos para aquele dia. Caso tenha uma reunião ou encontro com funcionários de outra empresa onde o traje formal seja exigido, o melhor a ser feito é investir em um look mais elaborado com ternos ou costumes também.

Feito isso, se as suas atividades forem normais, você pode escolher as roupas como de costume. As combinações clássicas informais mais indicadas para a rotina na empresa envolvem calças jeans, blazers, jaquetas, sapatênis, camisas e camisetas pólo.

Calças claras em sarja, nos tons cáqui e bege, sempre caem bem com camisas coloridas ou listradas. Evite usar camisetas estampadas, a não ser que você seja estagiário ou bastante jovem e trabalhe em uma atividade mais descontraída.

Não tenha medo de repetir; desde que você saiba coordenar diferentes peças para criar visuais diversos uma mesma peça mais básica, como uma calça, pode ser usada até três vezes na mesma semana.

Assim, com poucas peças você pode estar sempre bem vestido; basta saber escolhê-las nas lojas, tendo sempre em mente que elas serão usadas frequentemente no trabalho. Quanto mais discretas e básicas elas forem, maiores as possibilidades de repetição e combinação que elas permitem. Opte sempre por roupas que tenham um bom corte e caimento; o segredo do sucesso para a moda no trabalho é adequação e bom censo!

Fonte: portaisdamoda

BEM-VESTIDA NO TRABALHO

A roupa que você usa pode ajudar a passar a imagem certa no escritório. Nem sempre o que está na moda é o mais apropriado. A roupa para trabalhar deve ser apresentável, confortável e se adequar ao ambiente da empresa, mas algumas regras valem para todos os tipos de emprego. Veja alguns exemplos.



Vestidos

Nenhum trabalho pede a imagem sedutora, mas ambientes informais permitem o uso de vestidos curtos. A melhor maneira de usá-los é com a modelagem soltinha ou combiná-los com calça skinny ou meia-calça grossa. Fendas e decotes devem ser deixados para o fim de semana. Se quiser usar alcinha, prefira as mais grossas.



Calças

Preste atenção nos detalhes e evite aparência desleixada. Em geral, a barra deve tocar o meio do salto. Barras desfiadas e dobradas não são elegantes, mas são aceitáveis em ambientes casuais. Se você tem quadris largos, evite usar peças muito apertadas, que vão realçar seu ponto fraco. A costura lateral deve ficar reta. Se for o preciso, compre um número maior e aperte o cós. Para não correr o risco de ficar com o cofrinho aparecendo no refeitório da empresa, evite os modelos com cintura muito baixa.




Saias

Na hora de comprar, experimente sentar para ver o quanto a saia vai subir, principalmente as retas e lápis. Saias longas estão na moda, mas não são funcionais. Quem trabalha na rua deve optar por modelos evasês e godês, que dão mais liberdade de movimento.




Blusas

Tops não são a melhor roupa para trabalhar, pois deixam o corpo muito à mostra. Barriga de fora também não vai bem, a menos que você trabalhe na praia ou numa academia de ginástica. Cuidado com a transparência e com a alça do sutiã. Ela nunca deve aparecer. Na dúvida, camisas brancas vão a qualquer ambiente. Use-as com broches, lenços, camisetas ou aposte em mangas bufantes.


Acessórios

Os grandes e barulhentos demais podem atrapalhar seus movimentos e irritar os colegas de trabalho. Em uma reunião, eles podem chamar mais atenção que suas idéias. Melhor apostar em um relógio vistoso, colares, echarpes e cachecóis coloridos, que vão bem a todos os tipos de emprego. Bolsas grandes são as mais indicadas, pois deixam as suas mãos livres. Quanto mais sério o ambiente for, mais estruturada a bolsa deve ser.




Sapatos

Ambientes formais pedem salto alto, mas confortáveis. Ninguém consegue trabalhar direito com um sapato muito apertado. Os modelos coloridos e elaborados são ótimos para valorizar looks neutros. Quem trabalha na rua pode usar sapatilhas e tênis de couro ou metalizados.

Fonte: manequim.abril.com.br

Construção civil paga os maiores salários para os executivos, aponta pesquisa




Em seguida aparecem o setor de Mineração e Metalurgia, com média salarial de R$ 32.174, e Bens de Consumo, com R$ 29.928

Os executivos da construção civil são os profissionais que recebem as remunerações mais altas na comparação com outros oito setores. Segundo um levantamento realizado pela Mercer, a média salarial é de R$ 34.237.

Em seguida, aparecem o setor de Mineração e Metalurgia, com R$ 32.174, e Bens de Consumo, com R$ 29.928. Já a menor média foi registrada no setor de Autopeças e Automotivo, com R$ 23.559. A pesquisa indica que a média geral é de R$ 28.695.

A remuneração direta está relacionada ao salário-base e ao pagamento de bônus. No caso dos executivos da Construção e Mineração, o pagamento variável representa 27% e 32% do valor total, respectivamente.

Profissionais táticos e analistas

Na análise das remunerações dos gerentes e coordenadores, a Construção Civil é destaque novamente, com média de R$ 12.009, enquanto o setor Farmacêutico paga, em média, R$ 11.944 e o Químico, R$ 11.705.

A remuneração média mais baixa foi apresentada no setor de Auto, com R$ 9.929. Esse valor está abaixo da média geral dos oito setores analisados, que é de R$ 10.683.

Em relação à remuneração paga aos analistas, técnicos e assistentes, os dados indicam que a média é de R$ 3.788. O maior valor foi registrado no setor de Farmacêutico (R$ 4.863) e o menor em Bens de Consumo (R$ 3.168).

Aumento salarial

As empresas entrevistadas afirmaram ainda que houve aumento salarial em todos níveis hierárquicos analisados. Os profissionais não executivos tiveram alta de 6,9% no salário, enquanto para os executivos o aumento foi de 6,7%. Já nos cargos operacionais, o aumento foi de 6,6%.

Para o próximo ano, a expectativa é de aumento de 7,3% nos salários dos executivos. Para os não executivos e operacionais, a previsão é de alta de 7,4% e 6,7%, respectivamente.

Sobre a pesquisa

O estudo foi realizado em maio deste ano e teve a participação de 344 empresas.

Fonte: http://www.adminstradores.com.br/

Liderança: como desafiar sua equipe a encontrar soluções?

Liderança, ao contrário do que comumente se imagina, não significa alguns tomarem mais decisões do que outros e que ser líder é um cargo

Se você ainda acredita que é preciso ter chefes para dar instruções aos funcionários, ou departamentos para poder gerenciar a organização, assim como objetivos para que todos saibam o que devem fazer, informações de antemão para poder decidir, metas para poder controlar o desempenho, estímulos para motivar e hierarquia para definir responsabilidades chegou a hora de repensar seus conceitos. Vivemos no século XXI e muito além das teorias de cem anos atrás, aprendidas em universidades.

Liderança é um tema que desafia constantemente os pensadores de gestão a elaborar extensas listas de qualidades do "executivo ideal" ou do "líder ideal". Na maioria dos casos, essas listas não passam de coletâneas de idéias utópicas e tediosas. As organizações não precisam de seres humanos melhores ou de patriarcas mais perfeitos, mas, necessitam de modelos de direção que estejam à altura de nosso tempo, nos quais pessoas comuns possam tomar decisões assumindo responsabilidade própria e desenvolver suas qualidades de liderança.

Como, porém, se constrói tal modelo de direção que corresponda à nossa época e seja coerente?
Em primeiro lugar, é necessário dar-se conta de que não avançaremos com padrões de comportamento clássicos, com otimização de processos e novas ferramentas. O que se precisa – ao menos na maioria das organizações – é de uma mudança de paradigma, uma visão clara de um "outro" princípio de funcionamento.
Uma boa liderança cria um ambiente em que todos são energizados. Isso, porém, não acontece a partir de uma ameaça, do medo da punição ou da promessa de prêmios e sim do desejo de dar uma contribuição positiva. Liderança, ao contrário do que comumente se imagina, não significa alguns tomarem mais decisões do que outros e que ser líder é um cargo. Significa disciplinar a si mesmo e deixar que outras pessoas tomem também decisões. Além disso, exige modéstia e uma autocompreensão de que se está a serviço dos outros.

William Edward Deming, reconhecido pela melhoria dos processos produtivos nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, afirmou certa vez que a tarefa do líder é afastar o medo da organização, de modo que os funcionários sejam encorajados a tomar decisões de maneira autônoma. É provável que poucos integrantes de alta direção, gestores de empresas e proprietários sigam esse pensamento e coloquem a luta contra o medo em suas prioridades diárias e consigam, até agora, imaginar a possibilidade de abrir mão de poder e descentralizar maciçamente as decisões.

Herb Kelleher, ex CEO da Southwest Airlines e responsável direto por instituir um estilo de liderança para a geração de equipes autônomas e de alto desempenho, disse em entrevista a HSM de março/abril 2010 que "apesar de todas as dificuldades que as companhias aéreas atravessaram nos últimos 30 anos, a Southwest Airlines não demitiu funcionários, alcançou os maiores índices de satisfação de clientes e bateu recordes na bolsa de valores". Como fazer isso? Kelleher explicou que existe um enfoque humanista no tratamento dos funcionários. A empresa os valoriza como indivíduos e não apenas como trabalhadores.

Empregadores, observem seus funcionários ou colaboradores. O que você vê? Custos? Resistência? Oportunismo? Desânimo? Você vê pessoas que precisam ser conduzidas com rédea curta e controladas por meio de inspeção, estímulos e sansões porque não se pode confiar nelas? Ou você vê seres humanos inteligentes, motivados e dignos de confiança?

Aqui fica um desafio aos líderes. Perguntem a si mesmos:

1 - São os objetivos financeiros e os de desempenho, ou, então, as relações entre as pessoas e o mercado e seus padrões de trabalho e de pensamentos em conjunto que produzem os resultados aos quais damos valor?
2 - Não são as relações e os processos que moldam a capacidade da organização de aprender, de responder rapidamente ao mercado atendendo aos fatores críticos de sucesso e de criar o conhecimento necessário para seu desempenho de longo prazo?


Fonte: http://www.administradores.com.br/