quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Desânimo no trabalho


Burnout: a síndrome do desânimo no trabalho


De acordo com a pesquisa realizada pelo ISMA-BR, 70% dos brasileiros sofrem as conseqüências do estresse (resultado de uma reação que o nosso organismo tem quando estimulado por fatores externos desfavoráveis). Destes, 30% são vítimas da síndrome de burnout (termo psicológico que descreve principalmente a sensação de exaustão da pessoa acometida). É considerado uma das consequências mais marcantes do estresse profissional, caracterizando-se geralmente por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).

No ambiente de trabalho, a síndrome de burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo com intervalos muito pequenos para recuperação. Pesquisadores discordam sobre a natureza da síndrome quando alguns trabalhadores consideram que determinados traços de personalidade (especialmente de neuroses) são mais suscetíveis a adquirir o sintoma.




Dessa forma, enquanto diversos estudiosos defendem que burnout refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de personalização no trabalho, outros avaliam como um caso especial da depressão clínica ou apenas uma forma de fadiga extrema (omitindo o componente de despersonalização).

Para muitos, o esgotamento da síndrome nem sempre é irreversível. Segundo os médicos ou psicológicos é necessário consultar um profissional habilitado que possa analisar o caso específico e oferecer um tratamento. Já para os aspectos do ambiente profissional, existem algumas alternativas.

Reflita a possibilidade de adaptar as dicas inseridas no artigo: “Dealing with professional burnout without quitting your job” (Lide com a síndrome profissional, sem sair do seu trabalho), publicado pelo website The Simple Dollar:

1. Tire férias assim que possível para recarregar as energias;

2. Dedique a atividades que gosta e que não fazia devido ao trabalho ou à preocupação constante;

3. Seja seletivo: o que você gosta de fazer e o que você realmente não suporta.

4. Tente equilibrar a sua distribuição de tempo em favor das tarefas “positivas”. Esta pausa para respirar pode prevenir o esgotamento, mesmo que depois você ainda tenha de resolver outras pendências;

5. Reduza o tempo dedicado a tarefas secundárias “negativas”. Infelizmente não há como evitar estas tarefas, mas é possível restringir o tempo dedicado a elas. 


Fonte: rhcentral.com.br

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