quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Férias: entenda o que é preciso fazer antes de deixar o escritório



Para especialistas, organização e planejamento são essenciais para evitar ser perturbado durante o momento de descanso


Suas férias estão chegando e você não vê a hora de pegar o avião com destino àquela ilha paradisíaca. Apesar das malas já estarem prontas, os momentos finais no escritório precisam de alguma atenção, afinal, você não quer deixar um bagunça para trás, o que fará, inevitavelmente, que seus colegas liguem diariamente para você durante os momentos de descanso.
Especialistas em gestão de carreiras dão a fórmula para sair de férias, deixando tudo em ordem; basta se planejar e se organizar. Antes de mais nada, o profissional deve entender que as férias são o momento de se desligar completamente do serviço. “A pessoa precisa desse tempo para reduzir o estresse, recuperar suas energias e voltar com força total”, avalia a diretora executiva da Sinergia Consultoria em Gestão de Pessoas, Betty Dabkiewicz.
Deixando tudo em ordem
Para se desligar, porém, é preciso deixar tudo em ordem no escritório, com o objetivo de garantir que os seus colegas consigam se virar, enquanto você não estiver por perto. Betty sugere que o planejamento comece, pelo menos, com um mês de antecedência. Faça uma lista de todas as suas atividades, tarefas e projetos que estiver tocando.

Na medida do possível, agilize a entrega das suas atividades. O que não for possível finalizar deverá ser passado para um colega de trabalho. Essas atividades devem ser listadas e explicadas para seu par.
Se o profissional for um gestor, é importante fazer uma reunião com toda a equipe, semanas antes das férias. “Ali, ele deve explicar o que vai acontecer durante o tempo em que ficará ausente e nomear um substituto”, diz Betty. Logo, o profissional deve ser capaz de delegar as tarefas, evitando ser centralizador. Se ele concentra todas as atividades, as pessoas consequentemente serão mais dependentes do profissional, o que resultará em férias difíceis de aproveitar.
Além de deixar a equipe preparada, é preciso informar os clientes e as demais áreas da empresa, sobretudo aquelas com quem possui grande contato. “Ele deve avisar os clientes internos e externos sobre sua ausência, sempre indicando o profissional que ficará no seu lugar”, diz Betty.
Nesse processo, inclusive, deve-se fazer a resposta automática do e-mail, contendo as informações essenciais: período em que ficará de férias e com quem contar no seu lugar.
“A organização e o planejamento são primordiais. Se ele [profissional] não faz isso, acaba tendo problemas e gera dificuldades para toda a equipe”, diz a diretora de Recursos Humanos da Proton Consultoria, Sônia Nakabara. Na prática, é preciso evitar que você seja o único que tenha as informações de um determinado projeto ou atividade.

Fonte: administradores.com.br 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

6 Dicas para controlar suas emoções durante a entrevista


Nervosismo em entrevistas ocorrem, é bastante comum…talvez muito poucas pessoas que passaram por uma entrevista de emprego tiveram controle total sobre suas emoções sem ao menos demonstrar essas sensações tão indicadoras de uma insegurança que muitas vezes pode não existir no profissional no dia-a-dia. Pode ser apenas reflexo da pressão daquela situação e não necessariamente sinal de falta de confiança em seu potencial ou mesmo inaptidão para ocupar determinado cargo.

Porém, o controle emocional durante uma entrevista costuma definir muito sobre quem ficará com a disputada vaga. A despeito de seu nível de conhecimento e habilidade ser superior a seus concorrentes, o fato é que a imagem inicial mostrada durante a entrevista pode ser a única se você não puder demonstrar confiança durante a apresentação aos selecionadores.

São alguns minutos preciosos demais para serem jogados fora por causa de despreparo emocional. É a sua chance de ouro, e tem que saber dar tudo de si naquele momento, sem pestanejar. Por isso, resumi aqui os 6 pontos divulgados pela INFO, sobre dicas valiosíssimas para que você se prepare para aquela oportunidade de ouro e realmente tenha consciência de ter dado o melhor de si em busca da vaga:


1. Conheça a si mesmo. Avalie a oportunidade

A estratégia número 1 para dar um baile no gelo na barriga na hora da entrevista é ter consciência sobre as próprias habilidades profissionais e pessoais. Esse é o momento para ser honesto consigo mesmo e com os critérios que definiu para construir a própria carreira.
De nada vale apostar em uma oportunidade de emprego que não seja coerente com o seu perfil profissional. De acordo com Pavani Jr, candidatos que não possuem as características exigidas pela empresa têm mais chances de ficar ansiosos durante a entrevista de emprego.

2. Atenção às preliminares

Entrevista de emprego pede preparo, mas isso não significa que você deve virar a noite revisando todos seus resultados ou as políticas da empresa. Uma boa noite de sono é uma excelente pedida para quem, no dia seguinte, vai encarar um processo decisivo para a carreira.
Além disso, fique atento para a alimentação. Prefira alimentos leves e beba muito líquido. “Por mais animado que você esteja, seu corpo vai dar sinais letárgicos de que você se alimentou com uma feijoada, por exemplo”, diz Nany. Fuja também de situações estressantes – nem pense em passar as horas anteriores à entrevista em uma fila de banco. E não perca os olhos do relógio. Atrasos instigam a combustão perfeita para uma explosão de ansiedade durante a entrevista.

3. Silencie-se

No caminho para o lugar onde será feita a entrevista, concentre-se na sua respiração. Para relaxar, opte por movimentos de inspiração e expiração profundos e pausados.
Para lidar melhor com o tempo na sala de espera, tenha sempre uma boa leitura à mão. Vale levar um livro de literatura ou uma revista semanal. Mas, cuidado, para não acabar com sua reputação com esse simples item.

4. É uma via de mão dupla

Durante a entrevista, não pense que você é o único na berlinda. Do outro lado da mesa, o recrutador também está com os dedos cruzados torcendo para encontrar um profissional compatível com o perfil procurado pela empresa.
Dessa forma, não entre na sala com a sensação de que você terá que implorar pela oportunidade. Antes, comece o bate-papo com o recrutador com a certeza de que aquele momento também é decisivo para ele e de que a sua única missão é se mostrar interessante o suficiente.

5. Não se deixe levar

Mostrar-se interessante, contudo, não significa encarnar um personagem que não é você. Se, na hora da entrevista, a ansiedade é sua pior inimiga, a espontaneidade é a melhor parceira. “Na entrevista é comum que o medo de não ser aprovado domine o candidato. E isso é percebido facilmente pelo recrutador”, diz.

6. Use a seu favor

Segundo o especialista, a inteligência emocional, ou a capacidade de lidar bem com as próprias emoções, deve ser desenvolvida ao longo de toda a vida.
E as fases de um processo de seleção podem ser bons momentos para lapidar essas competências emocionais. Por exemplo, o fato de não ser aprovado em uma entrevista de emprego pode ser uma boa oportunidade para repensar a própria trajetória profissional.

Deixar uma boa impressão durante a apresentação sem contudo ser ou soar falso. Esse seria o ideal, embora seja mais fácil falar que fazer, não é?

Os problemas particulares enfrentados muitas vezes acabam por influenciar negativamente durante a entrevista, carregando nossas palavras de negativismo e derrota, ainda que não expressemo-las diretamente. Reflita sobre os processos nos quais não foi aprovado e veja se seu comportamento não possa ter influenciado o selecionador de modo que o fizesse ser preterido…e boa sorte!


Fonte: carreiradeti.com.br 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Trabalho pode causar males físicos e emocionais; saiba como evitá-los



Por séculos o trabalho foi considerado sinônimo de prazer e realização, além de uma fonte de sustento familiar. No entanto, levantamentos recentes mostram que os profissionais estão sofrendo – e muito – com doenças físicas e psicológicas causadas pelo próprio emprego


Houve um tempo em que, como diz o senador italiano José Luiz Del Roio, para o trabalhador, viver significava não morrer. Tal afirmativa evoca o início da Revolução Industrial, na Inglaterra, quando as jornadas de trabalho chegavam a 16 horas por dia e os operários não tinham qualquer direito ou prerrogativa.
De fato, o bem-estar e o trabalho são dois conceitos que, por muito tempo, foram tratados pelos estudiosos – e, sobretudo, pelos empresários – de maneira dissociada, como lembra Cristophe Dejours, autor do livro "A Loucura do Trabalho": "a insatisfação, embora implicitamente designada em numerosos trabalhos, foi, na verdade, bem pouco estudada [...] a maioria dos autores interessa-se mais pela questão da satisfação, da motivação, do que pela insatisfação".
Todavia, torna-se cada vez mais necessário que as empresas e profissionais lancem mão de ferramentas, métodos e teorias que proporcionem um direito implícito e um gerador potencial de produtividade e bons resultados: o bem-estar no trabalho.
O trabalho
As primeiras concepções acerca da divisão do trabalho já podem ser percebidas no pensamento dos filósofos antigos. "Platão defendia a formação da sociedade em três classes de trabalhadores: os filósofos (superiores), os guerreiros e, abaixo deles, os artesãos", afirma Paulo Zambroni, doutor em psicologia social. Adam Smith (século XVIII) e Karl Marx (século XIX) atribuíram um conceito de valor econômico ao trabalho, uma fonte latente de riqueza material.
Apesar de serem perspectivas diferenciadas – e de muitos outros pensadores também terem participado desse debate histórico – compreende-se que o trabalho é um elemento que agrega valor à pessoa, lapida o seu caráter e constitui um capital vivo para a sociedade. Se a humanidade alcançou o patamar de desenvolvimento que vivenciamos hoje, isso se deve quase que unicamente ao trabalho – seja ele laboral, intelectual ou operacional – o que corrobora a visão do falecido pesquisador e psicólogo social Álvaro Tamayo: "o tempo dedicado ao trabalho constitui um componente fundamental para a construção e o desenvolvimento do bem-estar pessoal e da felicidade".
Bem-estar: uma questão física e psicológica
Um levantamento recente realizado pela consultoria CPH Health com cerca de 194 mil profissionais revelou que 49,2% dessa amostra tem problemas com distresse (estresse prejudicial). Esse mal pode conduzir a um problema mais profundo, agressivo e complicado de tratar: a depressão. Tal fenômeno pode estar ligado diretamente ao sedentarismo, uma vez que 68% dos entrevistados não praticam atividades físicas e permanecem sentados durante a maior parte do dia.
"As pessoas são pessoas por inteiro, e não divididas em corpo e mente", lembra Zambroni. Essa afirmativa pode ser estendida para as demais dimensões da vida do colaborador, como a financeira e a familiar. Ou seja, o indivíduo é um só em casa, no escritório, no trânsito ou onde quer que ele esteja, e o desequilíbrio em qualquer uma dessas dimensões pode refletir nas demais. Assim, a empresa tem uma parcela de responsabilidade na manutenção do bem-estar de seus trabalhadores.
A terapeuta ocupacional Joana Valeriano acredita que é impossível dissociar saúde física e mental. "Essa é uma relação de reciprocidade, pois, quando o funcionário é submetido a condições de pressão no ambiente de trabalho, problemas familiares ou até assédio moral, se inicia um processo de fadiga mental que refletirá na estrutura corpórea", explica. Ela acrescenta que a reação natural do corpo humano é a busca pelo equilíbrio, "mas quando essa necessidade de reorganização da estrutura física se torna constante, o organismo acaba caminhando rumo à exaustão – e uma das consequências é a diminuição das defesas do corpo, que facilita o surgimento de doenças".
Não é raro ver casos em que fatores psicológicos pressionam o trabalhador a tal ponto que os sintomas físicos emergem rapidamente, comprometendo sua qualidade de vida, seu bem-estar e, como efeito, seu rendimento. Vítima de assédio moral, o auxiliar administrativo Marcos* contou que, por quase dois anos, sofreu perseguições e humilhações públicas de seu superior imediato. "Às vezes eu era desviado da minha função, na área administrativa, e era colocado até para lavar peças de veículos. O meu superior sempre tentava me inferiorizar em público. Tive problemas familiares, com os estudos, passei a me alimentar mal, tudo em decorrência dessas situações", afirmou.
Já a funcionária pública Ana Maria* teve problemas de saúde mais complicados em função do estresse no trabalho, mesmo atuando em uma área com a qual sempre teve afinidade. "Talvez tenha criado expectativas demais e agora me sinto decepcionada, frustrada e insatisfeita, pois são muitas cobranças e nenhum reconhecimento", lamenta, explicando que o problema se tornou somático. "Procurei ajuda de vários médicos, pois tinha problemas osteomusculares causados pelo estresse, até que fui diagnosticada com fibromialgia", contou.
Recentemente, as condições de trabalho, pressão por produtividade, cargas horárias intensas e prolongadas e a alta demanda do mercado de eletrônicos levaram alguns operários ao suicídio na fábrica Foxconn, na China. Entre 2006 e 2007, num intervalo de quatro meses, três funcionários altamente qualificados da Renault cometeram suicídio por motivos semelhantes. Após o fato, o presidente da montadora anunciou revisão da carga de trabalho, da gestão das dificuldades encontradas e das condições das tarefas realizadas na fábrica onde ocorreram as mortes.
Viver, para o trabalhador, não é mais apenas permanecer vivo durante o expediente. O ato de trabalhar envolve uma série de fatores como qualidade de vida, preocupação social e bem-estar – além de outros que afetam diretamente a saúde do empregado – que podem, seguramente, beneficiar ou prejudicar a empresa. Atualmente, enxergar um colaborador como apenas um funcionário significa abrir mão de uma vantagem competitiva e de profissionais com potenciais talentos, que não hesitarão em migrar para um concorrente que ofereça melhores condições de trabalho.
*Nome trocado a pedido dos entrevistados. 

Fonte: administradores.com.br 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ginástica laboral

Os movimentos da ginástica laboral oriental equilibram corpo e mente. Foto: Marcelo Pereira/Terra



Tendinite, dor nas costas, cansaço. Não é necessário dizer que trabalhar o dia inteiro sentada em frente a um computador faz mal à saúde. A solução para isso é simples (e já adotada em muitas empresas): tirar 15 minutos de intervalo para fazer alguns exercícios - a chamada ginástica laboral. 

Melhor ainda se for uma ginástica que promete resolver, além dos problemas físicos, os psicológicos, como estresse, nervosismo, falta de atenção e alterações de humor. Chamada de ginástica laboral oriental, a técnica pouco conhecida é da Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental (SBTCC). 

Marcelo Pereira

"O trabalho da ginástica laboral oriental abrange a pessoa por completo. Envolve movimento, postura, respiração, visualização de imagens", diz Maria Ângela Soci, presidente da STBCC. 

Os movimentos imitam animais e são baseados em exercícios da Medicina Tradicional Chinesa, do Tai Chi Chuan Yang Tradicional, do Chi Kung (exercícios terapêuticos) e do Pa Tuan Chin (oito exercícios preciosos). 

Para quem quer conhecer, Maria Ângela ensina o passo-a-passo de dois dos mais completos exercícios da técnica, o exercício da garça e o vôo do ganso. Ela lembra que os movimentos devem ser repetidos várias vezes e é importante se concentrar na respiração: inspirar o ar nos movimentos expansivos e soltar o ar nos movimentos de recolhimento.


Fonte: mulher.terra.com.br 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

De volta ao trabalho depois do feriado




Realmente não existe nada melhor do que poder aproveitar um feriado prolongado ao máximo, o nosso ultimo feriado prolongado foi o do carnaval onde muitas pessoas acabaram emendando e puderam descansar bastante. Algumas pessoas aproveitaram para passear e curtir toda a folia do carnaval, ou passear com a família. Alguns também preferem ficar em sua residência aproveitando para passar um tempo com a família ou amigos, e também descansar.

Porém quando estamos em um feriado prolongado na grande maioria das vezes, acabamos indo dormir tarde e acordando mais tarde ainda, sem hora para nada acabamos trocando o horário de nossas refeições, entre muitas outras coisa e posteriormente sentimos uma grande dificuldade em voltar para a nossa rotina, por isso confira a seguir algumas dicas de como voltar a mesma da melhor maneira.

Normalmente nosso dia a dia é cheio de horários, temos que acordar cedo, e acabamos indo dormir um tanto quanto tarde, mais no feriado extrapolamos, se você nunca sabe o que fazer confira essas dicas, a primeira dica é que um dia antes de ir trabalhar você comece a voltar a sua rotina, durma cedo, e acorde cedo, nada irá lhe impedir descansar durante a tarde, porém não prolongue muito o seu sono, almoce no horário de costume e durma cedo, dessa forma você vai evitar ficar com sono no dia seguinte.

Outra dica é não ingerir bebida alcoólica, no dia anterior, e nem ir para baladas que acabem tarde e que poderá não lhe deixar ir trabalhar no dia seguinte, são pequenas mudanças que permitem que você se divirta ao máximo no seu feriado e possa voltar a sua rotina da melhor maneira, sem ficar com aquele sono que lhe impedi de trabalhar, e também interfere em seu rendimento.

Fonte: alienado.net

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Você sabe o que significa cada etapa de uma seleção de trainee?




Provas online, dinâmicas de grupo, entrevistas; as empresas querem mesmo é descobrir se o seu perfil se encaixa com o dela


Para os jovens que estão iniciando sua carreira profissional, os programas de trainee são as opções de emprego mais desejadas do momento. Salários interessantes, plano de carreira bem estruturado, possibilidade de passar por diversas áreas e lidar com muitas pessoas são um dos elementos que mais chamam a atenção para esses programas.
Se por um lado são boas oportunidades, por outro, o processo seletivo não é dos mais fáceis. São diversas etapas, que podem demorar até cinco meses, e muitos concorrentes. Mas, em relação às etapas desses processos, você sabe o que a empresa busca com cada uma delas?
Primeiro o currículo

Tudo começa com a triagem dos currículos. A empresa seleciona aqueles candidatos que tem os pré-requisitos exigidos para trabalhar na organização, como a fluência em uma língua estrangeira, uma vivência internacional, a graduação específica e no máximo dois anos de formado.

Essa etapa serve para filtrar os candidatos, selecionando apenas aqueles que possuem o que a empresa precisa: um jovem, formado em Administração de Empresas, com inglês fluente e vivência internacional, por exemplo. Nos programas de trainee, normalmente as empresas só aceitam candidatos que possuem, no máximo, dois anos de formação, nada além disso.
Isso acontece, de acordo com a diretora da Cia de Talentos, Paula Esteves, por que o programa de trainee é, sobretudo, para jovens que não tem experiência profissional anterior, ou seja, não tem nenhum tipo de vício profissional. O interesse, portanto, é por candidatos que estejam prontos para serem moldados pelas empresas que os contratarem.
Além disso, as empresas também entendem que o profissional com mais de dois anos de formado não está procurando o que o programa de trainee pode oferecer. Durante esse tipo de programa o profissional não vai ficar em uma área apenas, ele vai passar por diversos setores da empresa. Ele também não terá uma posição ou um cargo claramente definido. Além disso, ao término do programa ele pode ser contratado como analista ou até como gerente.
Essa indefinição não é o objetivo dos profissionais com mais de dois anos de formação. “Eles já querem um cargo mais estável, já querem uma posição sênior”, diz Paula. Após essa primeira triagem, acontecem os testes. Aqueles que foram selecionados para continuar no processo devem resolver provas online.
As provas online

A maioria das empresas exige que o candidato responda uma prova de inglês e uma de raciocínio lógico. O texte de inglês ajuda a comprovar o que candidato colocou no currículo e o de raciocínio lógico analisa a capacidade analítica do candidato, bem como sua capacidade de lidar com números durante um período restrito de tempo. “Quanto maior a nota neste teste, maior a possibilidade de inferir que o candidato possua habilidades para analisar e solucionar problemas”, explica a diretora da Cia de Talentos.

Outras empresas também fazem provas de conhecimentos gerais, português e de valores. Todos os testes servem para encontrar o candidato mais ágil, com maior capacidade analítica, com maior domínio de inglês e conhecimentos gerais.
Etapas presenciais

Na próxima fase os candidatos iniciam as etapas presenciais, começando pela dinâmica de grupo. Esse momento serve basicamente para observar se o candidato tem as competências comportamentais que a empresa exige. Por exemplo, se ele tem capacidade de liderança, de comunicação, se é comprometido com resultados e se sabe trabalhar em grupo.

Paula explica que as empresas definem qual o perfil do candidato que estão procurando, determinando um número específico de competências. Na dinâmica de grupo os selecionadores desenvolvem atividades que estimulam o candidato a mostrar se ele tem ou não tais competências.
Na prática, uma empresa define, por exemplo, que quer um candidato que tenha habilidade em liderança. Na dinâmica, será apresentado um case no qual os candidatos terão a oportunidade de mostrar se têm essa habilidade. Aqueles que conseguirem mostrar tal habilidade, serão selecionados.
Alguns profissionais reclamam que apesar de terem as competências e habilidades que a empresa está procurando, no dia específico da dinâmica de grupo, não conseguiram mostrá-las, pois não estavam em um dia bom. De acordo com Paula, a dinâmica de grupo dura, em média, 4 horas, e ela é estruturada com o objetivo de dar diversas chances ao candidato de mostrar que ele realmente tem aquela competência.
Isso quer dizer que se em uma atividade você não se saiu bem, suas chances não acabaram. Na atividade seguinte você pode mostrar a competência que a empresa exige e ser selecionado para a próxima etapa. Além disso, não ser aprovado em uma dinâmica de trainee não significa que você não é um bom profissional, mas que talvez seu perfil seja compatível com outro tipo de empresa.
Os gestores entram em cena

Depois da dinâmica de grupo, vem outra etapa presencial, mas agora estarão presentes os gestores da empresa. Paula explica que o gestor está ali para “avaliar o candidato sob o olhar da organização e não de uma determinada área ou de um determinado chefe”. Na prática, não se trata de ter afinidade com o gestor que está ali, mas sim de mostrar que seu perfil realmente se encaixa com o da empresa como um todo.

Mesmo porque, o trainee não será selecionado para uma área específica, ou para trabalhar com um gestor específico, mas sim para se dedicar à empresa. Ou seja, ele vai passar por diversas áreas e trabalhar com diversos gestores. Normalmente, nessa etapa, acontecem também as entrevistas individuais, ou seja, só o candidato e a empresa representada pelo RH e pelos gestores.
Por fim, acontece uma entrevista com o presidente da empresa. Paula explica que dificilmente o candidato que chegou nessa etapa será reprovado. Essa entrevista é mais um bate-papo, que serve tanto para o presidente conhecer quem são os novos profissionais, quanto para mostrar o quão importante e reconhecido é o trainee.

Fonte: administradores.com.br 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Por que não passei?

Indiara ouviu que deveria ter erguido a voz para liderar o grupo na dinâmica - Arquivo Pessoal




Jovens com experiência em painéis e dinâmicas de grupo contam suas histórias e por que continuam tentando uma vaga de trainee - ou não


Foi depois de uma dinâmica de grupo que Indiara Guasti, de 23 anos, ouviu pela primeira vez na vida que era tímida. Em geral extrovertida e amigável, inclusive com este repórter, ela se surpreendeu diante de uma candidata a trainee que, por falar demais, acabou sabotando todo o grupo. “Tínhamos 25 minutos para preparar uma estratégia para o lançamento de um produto e definir como seria o seu comercial na TV”, diz. “Na hora da apresentação, a menina falou tanto que não sobrou tempo para o comercial.” Nenhum dos membros do grupo seguiu adiante na seleção.

Ao receber o feedback dos avaliadores – prática cada vez mais comum nas seleções – Indiara ouviu que deveria ter erguido a voz para liderar o grupo. Mesmo que isso significasse cortar a palavra da outra candidata. Para Úrsula Angeli, gerente-geral de Recursos Humanos da Whirlpool América Latina, o candidato não pode permitir que alguém que prejudica o grupo sobressaia. Apenas liderar não ajuda. “Temos de ver a qualidade do resultado dessa liderança”, afirma Úrsula.
O publicitário Guilherme Castanho, de 28 anos, tentou várias seleções de trainee. Chegou à etapa presencial de Votorantim, Ambev, Lopes e C&A. “Não foi experiência perdida. Ao contrário, é importante porque você recebe feedback e aprende sobre si mesmo. Tem que meter a cara.”
Guilherme aprendeu que é ótimo para conversar com as pessoas e hoje trabalha em uma agência de publicidade no relacionamento com clientes e veículos de comunicação. “Descobri nos processos que tenho um perfil mais analítico.”
Para o engenheiro mecânico Pedro Henrique Dias, de 23 anos, a seleção depende muito de quem aplica: um consultor jovem e com metodologia interessante deixa os candidatos mais à vontade. Pedro chegou à dinâmica de grupo da Gerdau e à entrevista final na seleção da Usiminas. “Fiquei ansioso. Aí o que você fala sai de uma forma que não convence.” Dos processos de que participou, tirou uma lição. “A pior coisa é o candidato tentar ser quem ele não é. Soa forçado, e afinal você está sendo avaliado por uma equipe de profissionais.” 

Fonte: estadao.com.br 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Autoavaliação: ser sincero é importante para desenvolvimento da carreira




Na autoanálise, o profissional pode ser muito vaidoso, confiante demais ou ter auto-estima baixa ou ser extremamente critico


Algumas empresas pedem que seus funcionários avaliem seu próprio desempenho profissional. A autoavaliação é a primeira fase do processo, já que o colaborador também será analisado por seus gestores e até mesmo por seus pares.
As companhias utilizam deste artifício para saber como o profissional se enxerga no trabalho. “A ideia é avaliar a autopercepção. Nem sempre a maneira que a pessoa se vê é coerente com a realidade. Isso porque nós temos um filtro”, explica a diretora-executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida.
Muitas vezes, o profissional pode ser muito vaidoso, confiante demais ou ter autoestima baixa ou ser extremamente critico. Nos primeiros casos, a autoavaliação deste profissional é sempre muito boa, enquanto no segundo, ele não valoriza nada do que fez dentro da empresa. Em ambas situações, a percepção destes profissionais está errada.
Nem mais e nem menos

Izabel explica que o profissional deve ser honesto com si próprio. Segundo ela, a pessoa deve analisar seus pontos fortes e os fracos, lembrando das competências que a empresa espera dela.

O mesmo conselho é apontado pelo professor de Planejamento e Gestão de Carreira e de Gestão em RH (Recursos Humanos) da Veris Faculdades, Nelson Fender. Para ele, o profissional deve ser sincero com o resultado que ele trouxe para empresa.
Esta sinceridade deve ser respaldada por números, o que torna o objetivo ou meta mensuráveis. “Se ele tinha uma meta de trazer tantos clientes para empresa, em 12 meses, na avaliação, ele fará as contas e verá o que ele conseguiu”.
Se ele não conseguiu, é importante avaliar quais foram os motivos que o impediram. “Contra fatos, não há argumentos”.
Em nenhuma hipótese o profissional deve mentir ou aumentar para se beneficiar, pois ele não aguentará sustentar a mentira por muito tempo. Neste caso, mentir é pior que aceitar que não teve o desempenho desejável pela empresa.
Avaliação do chefe

Após a autoavaliação do profissional, é a vez do chefe analisar seu funcionário. Por meio da comparação, explica o professor, o gestor conseguirá enxergar os pontos que o profissional deve melhorar.

“Mas não basta apenas apontar os GAPs, é importante que seja desenvolvido um plano de ação. Somente desta maneira, a pessoa conseguirá melhorar. Se a avaliação ficar na gaveta, acabará desmotivando os funcionários”.
Além disso, ele explica que a ferramenta não deve ser usada para penalizar os funcionários, ou seja, se alguém teve o desempenho muito abaixo do esperado, não deve ser demitido sem a chance de melhorar, porque em vez de ajudar, a avaliação causará medo nas pessoas e elas não dirão nunca mais a verdade.

Fonte: administradores.com.br

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Entrevista de Emprego: Atitudes e Gestos Determinam o Sucesso




Antes de mais nada,entrevista de emprego é um momento de análise, você está sendo observado.
Nesta etapa do processo de seleção para o emprego, a empresa já sabe que você tem toda a qualificação técnica necessária, na entrevista de emprego é o momento de demonstrar que você também tem qualificação psicológica, se você tem realmente o perfil profissional que a empresa procura.
Há algumas características positivas e negativas que de um modo geral, sempre são avaliadas durante a entrevista de emprego. Existem algumas caraterísticas que são comuns ao perfil dos grandes profissionais é sempre interessante cultiva-las e desenvolve-las.
Confira abaixo algumas das principais características positivas que os entrevistadores buscam nos candidatos:

1. Comunicação e Eloquência durante a Entrevista

Eloquência é a capacidade de falar e se exprimir de modo preciso e com facilidade. Uma das principais características avaliadas durante a entrevista de emprego é esta capacidade, a capacidade de oferecer toda a informação necessária, no menor espaço de tempo possível e do modo mais inteligente possível.
Demonstrar interesse, fazer perguntas no momento adequado e responder de modo firme e deciso são os principais pontos positivos observados pelo entrevistador, como principais pontos negativos temos o uso de “muletas verbais” tais como “pois é”, “veja bem”, nervosismo exagerado ( começar a entrevista de emprego nervoso é aceitavel, mas ficar o tempo todo se mexendo ou olhando para as paredes não é um sinal positivo ) e principalmente, tentar enrolar ou “embromar” o entrevistador: ele é um profissional treinado para detectar qualquer iniciativa neste sentido ( é melhor nem tentar ).

2. Criatividade e Jogo de Cintura durante a Entrevista

Durante o dia a dia da empresa, com certeza vão aparecer situações totalmente inusitadas é preciso estar preparado para tudo. Há problemas que demandam tempo, há problemas que dependem de outras pessoas para serem resolvidos e há problemas que realmente não são possíveis de serem resolvidos devendo neste caso, ser contornados, tudo isso demanda criatividade e jogo de cintura.
Durante a sua entrevista de emprego, com certeza você será surpreendido por perguntas repentinas, perguntas pessoais inesperadas sobre a sua personalidade e também perguntas que não tem uma resposta simples e imediata. Esteja preparado para todas as situações, demonstre interesse, mesmo que você não tenha uma resposta muito bem articulada, não deixe de responder e não esite. Capacidade de improviso em situações dificeis é sempre muito bem vista pelos entrevistadores.

3. Pro-Atividade e Vontade de Vencer

As empresas não estão em busca de Super Profissionais perfeitos ( eles nem existem ) mas sim em busca de pessoas com capacidade de luta e vontade de vencer. Durante a entrevista de emprego, demonstrações de pró-atividade são sempre muito bem vistas pelos avaliadores. Demonstre que mesmo você não sabendo tudo, tem disposição de aprender, demonstre que você tem disposição para abraçar e resolver problemas e que trará garra e vontade de vencer para a sua equipe, seu objetivo deve ser sempre somar esforços com a empresa, crescer junto com a empresa.
Desleixo, indecisão e desconhecimento em geral, sobre sí mesmo e sobre a empresa, são sempre atitudes mau vistas pelos entrevistadores, procure sempre se preparar, uma boa preparação somada a coragem e vontade podem vencer qualquer desafio.

4. Visão Positiva do Mundo e de Sí Mesmo

Tenha uma visão positiva de sí mesmo e do mundo, mesmo que a sua relação na antiga empresa não tenha sido boa, mesmo que o seu chefe tenha te perseguido, mesmo que os seus colegas de trabalho tivessem inveja de você, todas essas são questões subjetivas, falar mau do antigo emprego é uma das características mais negativas apresentadas durante a entrevista de emprego, segundo os avaliadores.
Toda e qualquer experiência negativa que você possa ter tido durante a sua vida, na pior hipótese sempre serve como aprendizado, o fracasso e as dificuldades também são excelentes professores.
Tenha sempre uma visão positiva do mundo e de você mesmo(a), procure conhecer bem seus defeitos, jamais tente esconde-los embaixo do tapete, tente supera-los, se não for possível superar, tente ao menos compensa-los. Em relação as qualidades também não procure esconde-las, se você fez grandes realizações no seu emprego anterior, se você for perguntado, diga a verdade durante a entrevista de emprego, você fez e você merece.

Fonte: guiadacarreira.com.br

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Dez dicas para uma apresentação em público




Consulte-as antes de uma apresentação em público ou entrevista


1. Apresentação Pessoal

Roupas, sapatos limpos e higiene pessoal garantem uma ótima recepção entre os ouvintes.

Lembre-se: Um semblante alegre. A primeira boa impressão é a que fica...


2. Naturalidade

Em primeiro lugar: Seja natural!
Em segundo lugar: Seja natural!
E... finalmente, em terceiro lugar: Seja natural!
Não incorpore em si aquela falsa máscara do artificialismo.
Elimine a rigidez dos músculos faciais e do globo ocular, pronuncie a palavra maçã, macieira e macieiral.


3. Calma, relaxamento e auto-confiança

Antes de falar ou apresentar-se em público, faça em sua casa um alongamento. Estique as mãos, braços, pernas, gire o pescoço suavemente. Respire profundamente pelo nariz, solte o gás carbônico suavemente pela boca, por duas ou três vezes. Relaxe-se!... Aperte firmemente a sua mão e diga: "Sou inteligente e sou capaz! Eu sei, quero, posso e faço"! - "A minha apresentação será um sucesso"!


4. Não antecipe o mau-humor

Não antecipe o mau-humor pelos erros não cometidos. Preste atenção nos discursos que antecedem e pense, positivamente, que o seu será melhor. Não segure nada nas mãos de extravagante para não chamar a atenção dos ouvintes. Antes de dirigir-se à apresentação, aperte as mãos discretamente, descarregando a tensão, e respire suavemente. Evite os vícios de abotoar e desabotoar o paletó, coçar-se a todo instante, dedo no nariz. O macete para vigiar o comportamento inconsciente é imaginar-se sendo filmado.


5. Dicção, voz e respiração

Pronuncie bem todas as sílabas, especialmente as finais. Faça um treinamento de respiração diário enchendo bem os pulmões, coloque uma caneta na boca e pronuncie claramente: "A gata branca capenga que gostava de caçar codornas aprecia o mameluco melancólico que medita, enquanto a bela baiana, boneca de bronze pisca ao deputado demagogo decifrando os documentos de Madalena”.


6. Gestos e postura

Mais uma vez, enfatizamos a naturalidade na postura e nos gestos.
Espalhe a visão sobre todos os participantes. Evite: mãos nos bolsos, nas costas, cruzar os braços, ficar rígido, sustentar todo o corpo sobre uma das pernas, andar apressadamente de um lado para o outro.


7. O Vocabulário e o Auditório

Antes de iniciar a apresentação, examine as condições e a constituição do público, a idade média da platéia, a formação social, cultural, moral e intelectual dos mesmos. Saiba o tamanho do auditório, os recursos didáticos a serem utilizados. Fale sobre aquilo que você conheça. O vocabulário que todos gostariam de escutar é aquele que se adapta com os ouvintes. Respeite as normas gramaticais: sujeito, predicado e complemento, concordância nominal e verbal.


8. E o Medo ???

Controle-o. Você não é o primeiro. Todos os grandes oradores suavam nos primeiros instantes das apresentações. É normal tal fato. Encare-o com naturalidade. Com o tempo, a sua experiência, a prática e a tranqüilidade dominarão esse obstáculo. Esse tipo de medo já foi considerado, nas pesquisas, como o maior medo do homem. Saiba que o orador não nasce feito. Por mais experiência que ele tenha, só a prática da apresentação em publico é que o consagra, superando e liberando a adrenalina em troca da endorfina e do sucesso.


9 . O Discurso

Divide-se em 4 fases: Pré-introdutória: - mencionando o nome das autoridades (Federal, Estadual, Municipal, Militar e Eclesiástica).

Fase Introdutória: com uma leve e sucinta exposição dos motivos da fala. Abra com uma frase de impacto. Uma história ou um fato que tenha tudo a ver com o momento. Elogie e agradeça a presença dos ouvintes. Prenda a atenção, dizendo tratar-se de um assunto raro e importante. Prometa brevidade. Jamais peças desculpas, como por ex: "Não estou preparado." "Minha voz está rouca". "Estou com problemas de saúde". Fase Central: No corpo do discurso, motive, fundamente, dívida em partes, demonstre confiança e entusiasmo nas suas afirmações. Fase de Encerramento ou final: Nessa fase aumenta a atenção do auditório para o final, aproveite-a, e numa síntese termine com uma reflexão.


10 . Orador x Auditório

O orador tem que ser polido, criativo, interessado, entusiasmado e com muito jogo de cintura.
Não poderá perder a calma se algum inconveniente acontecer durante a apresentação.


Fonte: administradores.com.br