terça-feira, 19 de março de 2013

Quer crescer? Ajude seu chefe a ser promovido!



Sérgio Chaia, ex-presidente da Nextel e autor de Será que é possível?, mostra como jovens podem obter reconhecimento no trabalho


Quando começou a estagiar na área marketing da Johnson&Johnson, Segio Chaia, ex-presidente da Nextel e autor de Será que é possível?, achou que fosse fazer campanhas de divulgação e “por a mão na massa”. A realidade foi bem diferente: “Minhas tarefas se resumiam a servir café e tirar cópias de relatórios”, diz ele.

Para se diferenciar, ele procurava fazer mais do que as pessoas esperavam. “Servia um café sempre com um biscoitinho”, conta. “O chefe reparava, dizia que não tinha pedido”, e ele respondia que levava assim mesmo, porque o chefe podia querer.

De lá para cá, muitas coisas mudaram na vida dos estagiários – inclusive essa rotina de servir cafezinho, felizmente – mas a necessidade de entregar algo a mais continua viva.

Para quem está nessa situação, a dica de Chaia é sempre pensar no outro com a mesma intensidade com que você pensa em si mesmo. “A maneira mais rápida de alcançar o que você deseja é pensar, por exemplo, como você pode ajudar o seu chefe a ter uma atuação melhor”, afirma. “Se você quer ser efetivado, uma boa forma de conseguir isso é ajudando seu chefe a ser promovido”, explica. “Se ele for promovido, as chances de ele efetivar você são maiores, não acha?”

Segundo Chaia, só se destaca no mundo corporativo quem faz mais. “As pessoas tendem a achar que só cumprir a obrigação é o suficiente, mas não é”, alerta. “É preciso sempre superar as expectativas.”

Mau exemplo – Para ilustrar, Chaia conta um mau exemplo de estagiário com quem teve contato. “Quando era presidente da Nextel, tive um encontro com os estagiários”, conta. “No fim da apresentação, abri para perguntas, mas ninguém queria perguntar nada.” Isso até que uma estagiária levantou a mão para questionar o valor do tíquete refeição. “Ela queria saber quando iria aumentar e veio perguntar isso para mim”, lembra Chaia.

O que ele respondeu? Que também não sabia, mas que lá estava muita gente do RH que poderia responder isso para ela. “Depois, perguntei para ela onde estava seu foco.”  O então presidente da empresa chamou a atenção da estagiária perguntando por qual motivo ela estava lá: por causa do tíquete ou para aproveitar todas as experiências e aprender? E ainda arrematou: “Se você estivesse disposta a aprender com tudo de certo e de errado, se estivesse disposta a se  conectar com as mais diferentes pessoas e extrair tudo o que puder de aprendizado para sua carreira... certamente teria menos tempo para pensar no valor do tíquete.”

O foco do estagiário, diz ele, tem de ser o de aprender. Sempre. E você concorda com ele ou também está mais preocupado com outra coisa?


Fonte: msn.clickcarreira.com.br

segunda-feira, 4 de março de 2013

Não exagere na hora de se vestir para o trabalho

Não exagere na hora de se vestir para o trabalho - 1 (© Cross Content)

A consultora de imagem pessoal e corporativa Marcele Goes monta um look informal. A produção pode ser usada em ambientes informais ou na “sexta-feira casual” – dia da semana em que algumas empresas mais formais liberam o uso de roupas casuais. (camisa e calça: Siberian; sapatos: Who’s; acessórios: acervo pessoal)

Pessoas que trabalham em um ambiente formal devem apostar em camisas de várias cores e modelos, pois é uma peça curinga.  A camisa escolhida para esse look é mais solta, em um tecido leve e confortável, com aplicações de tachinhas nas costas – combinação perfeita para um look despojado no ambiente de trabalho.
A produção é composta por uma peça casual, como a calça jeans. Mas isso não significa que qualquer lavagem ou corte irão cair bem. A consultora sugere optar por um jeans com uma lavagem mais escura e um corte mais elegante – como a skinny que Camila veste.

A escolha do sapato tem que ser condizente com a proposta da produção. Quando o look for despojado, prefira um salto grosso e mais baixo. Um salto fino, por exemplo, não combinaria com o visual. Esse tipo de proposta despojada permite usar a camisa solta atrás. Veja como o look fica equilibrado e bonito.

A proposta da produção de Marcele Goes para o segundo look é direcionada a um ambiente criativo – onde a ousadia não é mal vista. Ainda que o look seja mais arriscado, observe que a renda é mais fechada, impedindo muita transparência. Não se esqueça de colocar uma regatinha por baixo da camisa. Só de sutiã jamais!

A maioria das mulheres nem imaginaria usar essa calça em função dos elementos chamativos: brilho e animal print. Mas observe que ela fica dentro do limite de ousadia que um ambiente criativo e informal tolera.
Acessórios são permitidos dentro de ambientes mais formais. Para ficar menos careta, diversifique os materiais. Quem disse que o cinto tem sempre que ser de couro? Olha só uma proposta diferente, com o cinto de metal escuro.

A calça social é tão curinga quanto à camisa. Quem precisa se vestir de modo mais formal deve ter muitas opções dessas duas peças. Uma alternativa para sair da mesmice é apostar em cortes diferenciados. A calça com corte de alfaiataria e com a boca mais larga cumpre essa proposta.
Os sapatos têm que ser discretos, assim como o as roupas. Opte por cores neutras e, quando for às compras, aposte no preto, azul-marinho, marrom e bege.


Fonte: estilo.br.msn.com