terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Carreira x Maternidade: existe momento certo para ter filho ?

Divulgação (Divulgação)



Tempo de ser mãe


Você quer ser uma profissional de sucesso, ser chefe, alta executiva. Mas também quer engravidar e ser mãe. Diante disso, será que existe um momento certo para gerar o primeiro filho, sem que isso atrapalhe demais o curso da carreira? 

Todos os especialistas concordam em um ponto: não há regras. "É um olhar muito pequeno ficar subordinando a vida pessoal à vida profissional", afirma a sócia-diretora da FM Consultores, Fátima Motta.

Para Fátima, as mulheres precisam entender que maternidade e carreira não necessariamente devem ser vistos de forma separada; é possível administrar estas duas esferas da vida, sem que uma prejudique a outra. "A mulher não deve pensar que a gravidez vai atrapalhar sua carreira. Tudo se ajusta, é apenas uma questão de flexibilidade", diz.

Para aquelas profissionais que pensam em esperar uma promoção ou assumir determinado cargo ou ainda ter terminado a pós-graduação, Fátima faz a seguinte consideração: depois de um objetivo, sempre virá outro e, se você sempre postergar a maternidade para atingir suas metas profissionais, é possível que se arrependa de ter conquistado determinados objetivos e de nunca ter tido um filho.

O mais adequado, portanto, é observar o seu momento, o que você quer. É consenso entre os especialistas que cada caso é um caso. A coach de carreira, Daniela do Lago, também fala do difícil dilema: "enquanto o relógio biológico vai chegando ao fim, a carreira está apenas começando"

Assim como Fátima, Daniela acredita que a mulher deve sentir o que para ela é o mais adequado naquele momento. Mesmo porque é, sim, possível ter uma carreira bem-sucedida e engravidar. De acordo com o professor do curso de Gestão em Recursos Humanos da Veris Faculdades, Cristiano Luiz Rosa, as próprias empresas já mudaram bastante esse pensamento de que o filho atrapalha a trajetória profissional da mulher.


Divulgação (Divulgação)

Rosa, porém, dá algumas sugestões às mulheres que estão pensando em ter seu primeiro filho. Já ter definido qual a área que você pretende atuar, ter terminado pelo menos a graduação e ter certo tempo na mesma empresa, podem tornar esse momento mais tranquilo.

Caso tenha acabado de receber uma promoção, pode ser interessante esperar estar mais adaptada às novas funções e às novas demandas. É importante ponderar se você terá tempo de se dedicar à maternidade, principalmente quando acaba de iniciar uma nova posição. Mas não deixe que essa ou aquela questão profissional faça você postergar o desejo de ser mãe por muito tempo

Lembre-se ainda de que "o elástico da carreira é um pouco maior do que o de mãe", como diz a coach Daniela. Na prática, a carreira tem um tempo muito mais longo do que o relógio biológico.


Fonte: dinheiro.br.msn.com



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Desafios profissionais







Os desafios dos profissionais de hoje, segundo especialistas

 


RIO - Estar atualizado com tudo o que está acontecendo no mercado e investir constantemente em qualificação não são as únicas preocupações dos profissionais hoje em dia. No ambiente corporativo, os desafios são muitos e é preciso ter jogo de cintura para ultrapassar as barreiras. Politicagem no ambiente de trabalho, assédio moral, colegas competitivos, chefe tirano ou estressado são algumas das situações a serem enfrentadas, independentemente do setor e do cargo que o profissional ocupa, dizem especialistas.

Para Claudia Monari, consultora da Career Center, empresa especializada em gestão estratégica de carreiras e RH, o mais difícil é estar conectado com o mundo e a par de todas as informações para lidar com as tarefas diárias. Ao mesmo tempo que há vários meios de comunicação disponíveis, para a maioria das pessoas é difícil eleger aqueles que são confiáveis e quais informações são importantes para seu desenvolvimento profissionalmente.

Os mais jovens já nascem com um "chip" e têm uma ânsia muito grande para absorção de informações. No entanto, os mais maduros ainda encontram dificuldades de buscá-las, principalmente nos meios eletrônicos onde as informações são mais ágeis. Algumas pesquisas dizem que há mais informações em um jornal de domingo do que toda a coletada no século XVIII - afirma.

Carla España, gerente operacional da rede de óculos Lula Lupa, acredita que todas as situações que não dependem de uma única pessoa são as mais desafiadoras. Ela elege a politicagem no ambiente de trabalho como um dos principais obstáculos a ser superado.
- O trabalho em equipe continua sendo uma vantagem competitiva no meio profissional. Quando existe politicagem, perdemos tempo e tiramos o foco da solução.

Para se desenvolver, diz Carla, o profissional deve identificar seu principal desafio e buscar superá-lo sendo competente, seguindo as normas da empresa e definindo suas prioridades.
Claudia, por sua vez, ressalta que, embora sejam muitos, cada desafio tem um grau de dificuldade para ser superado, o que irá variar de pessoa para pessoa. Para alguém que tem mais facilidade de relacionamento, os itens que envolvem pessoas certamente serão os menos desafiadores, explica.

Na opinião da consultora da Career Center, a melhor forma de superar os desafios do dia a dia e conseguir se manter antenado às novas tendências de mercado é investir em conhecimento, participar de redes internas e externas ao seu mundo profissional, e, acima de tudo, estar aberto a novo:
- O que é importante hoje, não será amanhã.


Fonte: oglobo.globo.com


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Não adicione colegas de trabalho no Facebook, sugere estudo




Principal razão para evitar adicionar colegas de trabalho como contatos pessoais é o fato de os jovens compartilharem muitos detalhes sobre a vida particular nas redes sociais


A empresa onde você trabalha tem acesso irrestrito às redes sociais? Então cuidado quando for adicionar pessoas com quem você convive no emprego, sobretudo se você for jovem com idade entre 18 e 29 anos. Apesar de parecer uma indelicadeza, é isso o que recomenda uma pesquisa feita pela Millenial Branding e pelo site Identified.com.

A principal razão para evitar adicionar colegas de trabalho como contatos pessoais é o fato de os jovens compartilharem muitos detalhes sobre a vida particular nas redes sociais (fotos em festas, piadas e opiniões polêmicas são apenas alguns exemplos).

De acordo com o estudo, os integrantes da chamada Geração Y têm em média 16 colegas de trabalho como contatos em redes como o Facebook, e pouca preocupação com as informações compartilhadas. E tais atividades não passam despercebidas: 39% das empresas monitoram as atividades dos colaboradores no Facebook, caso os acessos sejam feitos a partir de dispositivos corporativos, incluindo computadores e smartphones.

Os jovens que contam com mais liberdade de acesso às redes sociais, como era de se esperar, são os freelancers ou empreendedores. Já aqueles que servem às Forças Armadas dos Estados Unidos são os que menos têm liberdade. 

Fonte: administradores.com.br

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Saiba o que atrapalha a criatividade no trabalho




Conheça os sete vilões que impedem a sua produtividade


Certas atitudes rotineiras minam o fogo criativo que todas nós carregamos. Cuidado com elas. Listamos os sete vilões que podem bloquear a força da sua criatividade no trabalho. Livre-se deles e tenha ótimas ideias para crescer na carreira.  

1. Rigidez
Quando vemos apenas a forma óbvia de encarar um problema, o que é a mesma atitude cômoda com que sempre refletimos a respeito.

2. Autocensura
Aquela voz interior do julgamento, que confina nosso espírito criativo aos limites que consideramos aceitáveis, segundo nossas crenças.

3. Baixa tolerância à frustração
As pessoas muitas vezes fracassam não por que os problemas sejam insolúveis, mas porque elas desistem antes do tempo.

4. Controle
Quando aceitamos o fato de que a mente continua a buscar respostas, estejamos pensando ou não conscientemente no assunto.

5. Estresse
As tensões que reduzem o fluxo de ideias por meio da mente são semelhantes às que restringem o fluxo de sangue pelos músculos do corpo.

6. Insegurança
Muitas vezes as pessoas desistem porque têm um medo exagerado de errar. Todavia, se não nos arriscarmos e não errarmos, deixaremos de aprender ou de criar alguma coisa nova e original.

7. Pressa
Nada mais improdutivo do que sermos interrompidas no meio de um processo e não termos tempo de obedecer ao próprio ritmo.

Fonte: mdemulher.abril;com.br

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Você sabe o que é competência?




Uma dica importante é não ficar preso apenas àquilo em que você é bom; vá mais longe e assuma desafios


O termo competência, na esfera da gestão em RH, surgiu na de cada de 1970, ampliou-se nos anos oitenta e passou a fazer parte cotidiana do jargão corporativo em meados de 1990.

Embora sujeito a diferentes abordagens e teorizações (o que dificulta uma definição plenamente aceita), é importante compreender que o conceito de competência (como de fato acontece com todos os conceitos) difere da palavra competência tomada em seu sentido cotidiano, fora do ambiente corporativo.

No cotidiano, utiliza-se a palavra competência associada à capacidade de resolver problemas, aptidão e habilidade. Estas atribuições dão conta apenas de uma atitude reativa e não contemplam a característica proativa, e mais abrangente, que o conceito assume no ambiente de negócios.
Para o sociólogo francês Philippe Zarifian, competência é "tomar a iniciativa e assumir a responsabilidade diante das situações profissionais com as quais nos deparamos. Consiste em um entendimento prático de situações, que se apoia em conhecimentos adquiridos e os transforma à medida que aumenta a diversidade de situações".
Esta conceituação de Zarifian é fundamental na distinção entre o caráter reativo das associações feitas à palavra competência e o caráter proativo do conceito de competência tal qual é utilizado no universo corporativo.
Assim, competência engloba habilidade, mas não se restringe a ela, ultrapassando a mera questão técnica de capacidade de operacionalização. Da mesma maneira, competência engloba atitude, mas não se restringe a ela, pois competência pressupõe ação adequada e não simplesmente ação!
Competência pressupõe uma ação que agregue valor diante de novas situações.
Assim, podemos compreender a composição do conceito de competência, através de critérios objetivamente mensuráveis, como o exercício proativo e simultâneo de:

1. Saber conceitualmente (qualificação) - conhecimento
2. Saber fazer (experiência funcional) - habilidade
3. Saber agir (capacidade de obter resultados) – atitude

Portanto, competência pode ser entendida como uma ação fundamentada e assertiva frente a novos desafios! Esta ação dever agregar valor econômico para a organização e social para o indivíduo. Competência é um potencial disponível para enfrentar os desafios futuros.
Dentro do universo de negócios, o conjunto das competências desejadas deve estar alinhado com a estratégia adotada, o que explica que além de alguma competência em comum, cada segmento de negócios demandará por competências específicas, assim como cada organização, em função da sua estratégia. O conceito pressupõe produtividade e adequação a cada realidade de negócios.
Competência é a qualidade de ser adequado e bem qualificado física e/ou intelectualmente frente a desafios. É a capacidade de tomar decisões bem informadas e coerentes. Contempla grupos de habilidades, atitudes e conhecimentos necessários para a realização eficaz de tarefas. Refere-se a ações e comportamentos identificados pelas lideranças como efetivas contribuições na implementação da mudança; estes comportamentos são necessários para um desempenho satisfatório ou excelente em qualquer desafio profissional.
Contudo, evite as armadilhas competência. Não fique preso apenas àquilo em que você é bom; vá mais longe e assuma desafios. A atitude de ampliar continuamente suas competências será sempre a maior de todas elas.

Fonte: administradores.com.br


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Tipos de comunicadores



Amigos, nessas duas décadas desenvolvendo cursos de Comunicação Verbal, por onde passaram mais de 22.000 pessoas, constatamos certos padrões de comportamento comuns, que chamamos de tipos de comunicadores.

Apresentaremos a seguir uma série desses tipos, que representam essas características, para que você identifique alguns traços de seu comportamento que se assemelham a eles. Se positivos, parabéns, pois essa evolução não acontece por acaso, é necessário esforço, dedicação e competência para consegui-la. Ao contrário, se negativos, aproveite essa nossa experiência e o ensejo do início do ano para traçar algumas metas para promover mudanças de atitudes ou de comportamentos.


Tipos positivos

Brilhante: Assemelha-se a uma estrela: por onde passa, brilha. É curioso observar como algumas pessoas têm um brilho nos olhos que as torna especiais, benquistas, bem-vindas, irradiam simpatia. Por isso são constantemente procuradas em virtude do prazer de sua companhia.

Extrovertido: É o tipo alegre e brincalhão, está sempre bem-humorado e fica feliz quando vê os outros felizes. Sabe contar uma piada, provocar risos, sorrisos, risadas e gargalhadas. Normalmente mobiliza e monopoliza a atenção de todos.

Empático: Sabe ouvir, mostra ter grande sensibilidade, paciência, tolerância e flexibilidade. Aceita as pessoas como são e não tenta mudá-las a partir de seu referencial do que é certo ou errado. É, em função disso, pessoa agradável, que inspira confiança de forma espontânea, é amiga e confidente.

Sábio: Mais do que cultura e conhecimento, é o tipo de pessoa que sempre tem a informação certa, fala com propriedade e profundidade sobre o assunto a que se propôs discorrer. É criativo, pois extrai de sua própria experiência novas saídas e alternativas para externar seu pensamento. Evidencia-se como pessoa inteligente, perspicaz, culta e interessante. Pode ter cognomes tais como Mestre ou Guru.


Tipos negativos

Síndrome de Gabriela: A exemplo da letra da música “Modinha para Gabriela”, quem tem a Síndrome de Gabriela comporta-se da seguinte maneira: “Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim ...” . É o tipo rígido, que vive sua rotina e se assusta diante de possibilidades de mudança de atitudes e de comportamentos. Tenho encontrado várias pessoas com essa síndrome, ou seja, fazem o nosso curso, percebem alguma dificuldade, recebem a orientação para saná-la e depois de um tempo, permanecem com os mesmos problemas, nada fazendo para mudarem.

Hardy: É o antigo personagem do desenho animado “Lippy e Hardy”. Trata-se de uma hiena pessimista, desanimada, e suas reclamações sempre começavam com a seguinte fala: “Ó dor, ó vida, ó céus, ó azar, isso não vai dar certo”. Impressiona-me que haja pessoas exatamente assim, que não vêem nada de positivo, acreditando que tudo vai dar errado. Paira sobre suas cabeças uma nuvenzinha negra carregada de raios e trovões e, naturalmente, irradiam uma energia negativa por onde passam.

Sabe-tudo: É aquele tipo que, além de achar que sabe tudo, julga-se o dono da verdade. Pode até ter grande cultura livresca, mas aparentemente falta-lhe sabedoria e humildade, pois tem dificuldade de escutar o outro. Opina sobre qualquer assunto, faz questão de mencionar os livros que leu, dá conselhos a torto e a direito para quem quer que seja, como se conselho fosse bom. O dito popular é sábio ao dizer que se conselho fosse bom, não seria dado, mas vendido. Às vezes, o Sabe-tudo pode até mostrar-se interessante, porém, geralmente é uma pessoa desagradável e cansativa.

Ai, meu Deus!: É um tipo muito fácil de se encontrar. Aliás, todos temos um pouco dele. Trata-se daquela reação imediata que ocorre quando somos inesperadamente apresentados a um desafio. Exemplo: “Você é o nosso convidado para proferir a próxima palestra”. Em outra situação semelhante, você está em uma festa e alguém se levanta e diz: “Agora convidamos para falar...”e diz o seu nome. O primeiro pensamento é justamente esse: “Ai, meu Deus”! Algumas pessoas reagem bem a convites dessa natureza, mas outras ficam apavoradas, ansiosas e não sabem como agir, ficando imoblizadas.

Fonte: consultores.com.br

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Criatividade: Espremendo a Laranja




Neste livro, que ensina você a transformar a criatividade em uma poderosa vantagem de negócio, Pat Fallon e Fred Senn argumentam que não importa o aparecimento de uma nova mídia ou o desaparecimento de uma velha mídia. O que deve permanecer sempre é o poder da criatividade como força para mover o mercado a seu favor.


Nos Círculos comerciais, não faltam debates sobre mudanças que ocorrem no cenário do consumidor.
Neste livro, que ensina você a transformar a criatividade em uma poderosa vantagem de negócio, Pat Fallon e Fred Senn argumentam que não importa o aparecimento de uma nova mídia ou o desaparecimento de uma velha mídia. O que deve permanecer sempre é o poder da criatividade como força para mover o mercado a seu favor.

De acordo com os autores, os líderes de organizações têm mais criatividade do que imaginam. Eles a reprimem sem perceber ou a canalizam na direção errada. Como evitar esses erros? Gere idéias criativas que sejam economicamente viáveis.
Com a autoridade de vinte e cinco anos de marketing bem sucedido e muitos trabalhos premiados, Fallon e Senn oferecem neste livro um eficiente procedimento: Identificar o problema-chave que sua empresa precisa resolver e então procurar, obstinadamente, novas idéias que levem a uma solução espetacular.

# Alguma histórias de campanhas bem-sucedidas desenvolvidas para vários clientes como Citibank, United Airlines, Holiday Inn Express, Skoda UK, Lee Jeans, BMW e as ilhas Bahamas revelam lições fundamentais da criatividade que gera lucros: Associar uma emoção original à sua marca;
# Acelerar a comoditização de suas ofertas;
# Executar grandes idéias com um pequeno orçamento;
# Motivar os clientes para se interessarem pela sua mensagem;
# Selecionar a melhor mídia para a sua mensagem;
# Reposicionar e fortalecer marcas estabelecidas;
# Revigorar uma imagem de marca prejudicada.

Para realçar a ligação entre criatividade e lucro, os autores analisam cases nos quais a aplicação de seus princípios gerou excelentes resultados.


Fonte: administradores.com.br

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O Programa 5S e os hábitos

 

 

O Programa 5S’s é uma ferramenta da qualidade que visa à mudança de hábitos pessoais, em prol da melhoria do ambiente de trabalho e da saúde física e mental das pessoas.


Por Sonia Jordão

O Programa 5S's é uma ferramenta da qualidade que visa à mudança de hábitos pessoais, em prol da melhoria do ambiente de trabalho e da saúde física e mental das pessoas. Para entender como o Programa funciona, é preciso, além de entender e vivenciar cada um dos seus cinco "S", saber um pouco mais sobre o que são os hábitos.

É comum ouvirmos frases como "Fulano tem o hábito de..." ou "Isso é questão de hábito.". Mas o que vem a ser, afinal, "hábito"? O termo "hábito", do latim "habitus", está associado ao comportamento que aprendemos e repetimos, sem que para isso tenhamos que pensar para realizá-lo. Ele é composto por nossos costumes, nossa maneira de viver, nos comportar e agir.

É graças ao hábito que não precisamos pensar toda vez que damos um passo para andar, pois ele faz com que determinadas ações sejam automáticas. Sem ele, teríamos sempre que aprender a falar, andar e trabalhar, por exemplo. Até mesmo nossas preferências alimentícias são questões de hábitos. A criança que durante a infância é incentivada pelos pais a comer verduras, legumes e frutas, será um adulto consumidor desses alimentos. Aquelas que não tiveram esse incentivo, dificilmente serão apreciadoras desses tipos de alimentos. É tudo uma questão de hábito.

E, se tudo é questão de hábito, como, então, os adquirimos? A criação de hábitos está associada a alguns fatores como a repetição, a atração, o interesse, a conformidade com a natureza, aos intervalos, a maturação e aos testes e erros.

A repetição é uma forma de treinamento, em que o maior ou menor grau de perfeição de um ato dependerá da frequência em que o praticamos. A repetição faz com uma ação persista e seja mais facilmente executada, tornando-se um hábito.

O fator da atenção é de extrema importância para a aquisição de um hábito. Além de repetirmos uma ação, temos que ter atenção para selecionar os movimentos que nos serão úteis, organizá-los e intensificar o nosso interesse.

O interesse será o nosso combustível para nos habituarmos mais rapidamente a uma situação ou ação. Motivação, desejo e ambição são fundamentais para que possamos adquirir os hábitos desejados.

A conformidade com a natureza garante que o hábito desejado esteja em acordo com as nossas exigências naturais. Podemos, por exemplo, ficar horas sem beber água, mas não conseguimos criar o hábito de viver sem água, pois ela é fundamental para mantermos uma boa saúde e qualidade de vida.

O fator dos intervalos determina que devemos realizar atividades com intervalos programados para melhor aprendermos ou adquirirmos um hábito. Para nos habituarmos a frequentar a academia, por exemplo, começamos com exercícios mais leves e com intervalos determinados entre uma atividade e outra. Só depois de nos habituarmos e melhorarmos o nosso condicionamento físico, é que os exercícios aumentam e o intervalo entre eles é modificado.

A tentativa e o erro são características que fazem parte de nossa vida desde que éramos bebê. É comum criarmos hipóteses e testá-las. O erro nos permitirá crescer, pois teremos que pensar em uma nova hipótese e testá-la novamente, até que ela esteja correta. Diante do acerto, vamos criando pequenos hábitos até que haja a fixação do hábito. Por exemplo, o recém-nascido não sabe falar, para conseguir o que deseja ele testa hipóteses até que o seu desejo seja atendido. O choro é uma dessas hipóteses que deu certo, já que diante dele há a presença de um adulto, geralmente a mãe ou o pai, que verifica a necessidade da criança.

O fator maturação é o tempo adequado para adquirir um hábito. Antes ou depois desse tempo é difícil que consigamos adquirir um novo hábito. Quando falamos que uma pessoa é "cabeça dura" ou que ela nunca muda é por causa desse tempo de maturação. Seus hábitos já estão enraizados, dificilmente ela os mudará ou irá adquirir novos.

Depois que adquirimos uma série de hábitos, eles podem ser enquadrados em algumas categorias. Temos os hábitos orgânicos, que garantem a nossa adaptação a novos ambientes; os hábitos motores, que estão relacionados a nossa personalidade, a nossa forma de agir, falar, andar e escrever, por exemplo, e até aos nossos tiques nervosos; e os hábitos mentais, determinam a nossa forma de pensar e de sentir, como os hábitos de agir com ética e de sempre cumprimentar um conhecido.

Bom, não se esqueça de algo importante: os hábitos podem ser mudados. Novas situações podem exigir novos hábitos e atitudes. Sem falar nos hábitos desagradáveis e prejudiciais que precisam ser mudados para que possamos ter um convívio melhor com as pessoas que nos cercam.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro "A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado", e dos livros de bolso "E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo" e "E agora, Lívia? – Desafios da liderança".

Fonte: administradores.com.br

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Com pique para recomeçar



Depois da comilança do Natal, das festas de Ano Novo e de uma temporada de puro ócio, chega o momento de voltar ao trabalho. Aí rola um desânimo e nos primeiros dias é difícil pegar no tranco, não é mesmo? Mas saiba que isso é normal e acontece com a maioria dos profissionais. “A pessoa pode voltar ao trabalho com um pouco de preguiça, mas em até duas semanas deve recobrar o pique, caso contrário, está na hora de reavaliar a atividade profissional e a carreira”, afirma Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association (ISMA) no Brasil.

De acordo com a especialista, os efeitos da tristeza pós-férias podem ser minimizados com planejamento. “Se for viajar, o ideal é voltar com um pouco de antecedência, para não se sobrecarregar logo na primeira semana”, diz. Assim, vale a pena se programar para não acumular, de repente, à volta ao trabalho, aos estudos e à rotina desgastante.

“Nos últimos dias das férias, é recomendável retornar às atividades gradativamente”, sugere. Dormir mais cedo, fazer refeições nos horários adequados e programar a cabeça para as obrigações que vem pela frente são exemplos de atitudes que podem ser tomadas.

Para Ana Maria, bom mesmo seria se o profissional já se programasse para o retorno antes de sair de férias e aproveitasse o recesso também para reavaliar sua condição profissional. “O período afastado da rotina pode ser utilizado para analisar a empresa, a carreira e as perspectivas”, diz. Se você nem pensou nisso quando foi dispensado e deixou tarefas acumuladas e problemas para resolver na empresa, a alternativa agora é se organizar e estabelecer prioridades.

Outra dica que pode ajudar na readaptação é tentar manter algumas atividades prazerosas realizadas durante as férias, como praticar exercícios, dormir melhor ou se dedicar aos hobbies. “Caso contrário é mesmo frustrante, pois nas férias o indivíduo tem tudo que lhe dá satisfação e o faz sentir bem e, de volta à rotina, ele fica sem nada”, explica a psicóloga.

“Quanto mais suave a transição, mais a pessoa conseguirá manter os benefícios de férias. Se ela se estressar já na primeira semana, precisará esperar mais 11 meses para descansar e ter esses bons momentos”, conclui.

Fonte: msn.clickcarreira.com.br


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Melhor época de conseguir um emprego

Início de ano, melhor época para conseguir um emprego

As notícias de demissões por causa da crise mundial deixam muita gente preocupada na hora de buscar uma vaga no mercado de trabalho. Mesmo assim este mês, e o primeiro trimestre do ano, é o melhor período para procurar uma oportunidade.

"Apesar das especulações, até o momento não sentimos nenhum impacto da crise que se instalou em outros países.

PublicidadeContinuamos com um alto número de vagas e currículos divulgados diariamente no site, como já é esperado em todo início de ano”, garante Camila Mariano, gerente de atendimento da Catho Online.
Alguns números comprovam a afirmação da gerente. Em relação a Janeiro do ano passado, houve um crescimento de 26% no número de anúncios. “A maioria das empresas sabe que vencer a crise requer cautela, mas também investimento. Com isso, os três primeiros meses do ano são essenciais para que elas se estruturem da melhor forma e alcancem as metas estabelecidas para o ano”, ressalta.

No ranking das vagas mais anunciadas no site, a área Comercial está em primeiro lugar. Mas há também uma boa oferta em Atendimento, Administrativa, Informática, Financeira, Educação, Saúde e Engenharia.
Seja qual for a sua área de atuação, a recomendação de Camila em tempos de crise é pensar da seguinte forma: “Onde há crise, há oportunidade. Empresas buscam profissionais criativos e dinâmicos que possam ter novas idéias e melhorar processos, trazendo soluções condizentes com a realidade da empresa”, aconselha.
Conforme a área profissional, cargo, perfil, e, principalmente, empenho, o tempo médio para voltar ao mercado é de seis meses, isso desde o início do envio dos currículos.

Dicas para quem está em busca de oportunidades:

  • Disponibilize tempo para a elaboração de um bom currículo

  • Dedique-se ao envio diário de currículos (por meio de sites e jornais)

  • Faça contato com amigos e parentes que possam conhecer uma empresa que tenha vagas em aberto ou ainda indicá-lo para uma vaga

  • Mantenha-se atualizado e em constante aprendizado. O conhecimento é um importante aliado na empregabilidade do profissional.


  • Fonte: viamulher.terra.com.br