sábado, 23 de julho de 2011

TPM (no trabalho...)


Aos os que chamem esta fase de totalmente pirada e maluca (TPM). Bom há muitas definições para esta fase, em que nos sentimos em ponto de explodir, e coitado de quem fala um "a" se estamos querendo ouvir um "b", rsrs. 
TPM, ou tensão pré-menstrual, tem sido o inferninho particular da mulher moderna. As antigas viviam mais preservadas, normalmente só trabalhavam em casa, de modo que podiam recolher-se ao leito com uma indisposição que se prolongava até o fim "daqueles" dias.
Às vezes é tão infernal que os sintomas duram da ovulação até a menstruação, sem sabermos que são agravadíssimos por hábitos alimentares, stress, drogas e até relações domésticas: segundo as pesquisas, um dos piores fatores de risco para TPM é... viver com um homem! Professoras e funcionárias públicas gozam até hoje de um indulto menstrual. Podem faltar três dias por mês, vejam só, certamente para não estrangularem alunos e chefes.


Claro que nem todo mundo sente a tensão pré-menstrual com tanta ênfase, e há as que nem sentem. Quem sofre mais são as estressadas, as mais velhas e as que têm mais estrogênio circulando: gordinhas, ioiô (engordando e emagrecendo o tempo todo) e as que vivem com o intestino preso (quando as fezes se acumulam no intestino, o estrogênio contido nelas, que o fígado degradou e tratou de eliminar, é reabsorvido pelo sangue).
Como isso chega a acontecer? Na primeira fase do ciclo menstrual o óvulo está se preparando para deixar o ovário rumo ao útero. Se a fecundação não acontece entramos na segunda fase, que leva à menstruação. Ou seja, o período acumula toda a tensão de um movimento que não deu em nada, e a menstruação vai limpar o útero de um sangue que não serve mais. Não é nada parecido com a exuberância de uma primavera e um verão, tem os tons mais sóbrios e fechados de um outono e um inverno. A situação sugere recolhimento e repouso, como em qualquer fim de ciclo.


Que tipo de TPM você pratica?

bruxa
Alterações bruscas de humor, ansiedade, nervosismo, irritabilidade, lentidão mental, abatimento, apatia, insônia, vertigem e depressão, dor de cabeça forte; os sintomas apontam alto nível de estrogênio e baixa progesterona.

monstra
Aumento de peso, flatulência, inchaço abdominal, edema no rosto, 
nas mãos e nos pés, muita sensibilidade nos seios; indica excesso de sal no organismo com retenção de líquido e possível elevação de aldosterona, hormônio das glândulas adrenais.

neurótica
Depressão, impulsos suicidas, crises de choro, confusão mental, falta de concentração, dificuldade em verbalizar; pode significar elevação de progesterona e possível aumento do hormônio andrógeno; também é bom ver se há intoxicação por chumbo.

comilona
Apetite voraz, necessidade incontrolável de comer açúcar, sensação de cansaço, palpitações, dor de cabeça e até desmaios; isto costuma indicar hipoglicemia reativa.

pluriapta
Apresenta vários dos sintomas mencionados e inclui um ou mais dos seguintes: acne, gases, constipação, diarréia, enjôo, vômito, dor nas costas e problemas respiratórios.

Chocolate e magnésio são interligados; uma ânsia incontrolável por chocolate pode estar mostrando deficiência de magnésio, em que o cacau é relativamente rico, mas não a ponto de servir como remédio, infelizmente...

Faça cinco pequenas refeições ao longo do dia para resolver o problema. Por exemplo: deixe para comer frutas nos lanches da manhã e da tarde. Ou, se você prefere comer frutas em jejum, deixe o sanduíche para o meio da manhã.

AÇÚCAR faz desperdiçar cálcio, magnésio e vitamina B no processo metabólico. Açúcar em excesso (e o que é excesso varia de pessoa para pessoa) produz sintomas de hipoglicemia e conseqüentemente ansiedade, depressão e desejo de mais açúcar.


ÁLCOOL também provoca hipoglicemia e deveria ser evitado, ao menos na segunda fase do ciclo.

SAL força a retenção de líquidos, inclusive nos seios, provocando edema generalizado e sensação de peso.

CAFEÍNA aumenta a tensão e a sensibilidade, agrava a hipoglicemia e chateia o fígado, que já pode estar pra lá de chateado nessa ocasião.


Comer alimentos ricos em fibra é fundamental para auxiliar a eliminação das fezes, e do estrogênio junto com elas.
Reduzir óleo, manteiga, margarina e carnes diminui também a necessidade de sal e alivia o trabalho do fígado.


Fonte (adaptado): correcotia.com


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